Os reajustes salariais concedidos aos funcionários dos Correios tiveram um impacto de R$ 820,5 milhões em 2023, de acordo com informações internas. No entanto, o segundo reajuste, que também incluiu os vales de alimentação e refeição, elevou esse impacto para R$ 1,3 bilhão neste ano, durante a gestão do presidente Fabiano Silva.
Detalhes sobre os reajustes e seus efeitos
O primeiro reajuste, realizado no início do ano, representou uma despesa de aproximadamente R$ 820 milhões nas contas da estatal postal. Já o segundo, mais abrangente, ocorreu posteriormente e agravou ainda mais os custos, refletindo-se em um impacto direto no orçamento da empresa.
Contexto da crise financeira
Segundo fontes próximas à administração, a decisão de realizar os reajustes faz parte de um esforço para manter a produtividade e o moral da equipe, apesar do cenário de crise financeira enfrentado pelos Correios há 12 trimestres consecutivos de prejuízos. O aumento dos custos salariais, entretanto, agrava o quadro de dificuldades econômicas da estatal.
Perspectivas e medidas futuras
Especialistas avaliam que o elevado impacto dos reajustes contribui para o desafio de reequilibrar as contas da empresa. A expectativa é de que ações de gestão e possíveis novas reformas sejam discutidas para conter os prejuízos futuros, enquanto o órgão busca alternativas para reduzir custos operacionais.
Para mais detalhes sobre a crise dos Correios e as medidas adotadas, acesse a matéria do G1.