Brasil, 19 de outubro de 2025
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Príncipe Andrew renuncia a títulos reais após novas revelações sobre Epstein

O príncipe Andrew, do Reino Unido, anunciou a renúncia de seus títulos reais em meio a polêmicas e novas evidências de voos com Jeffrey Epstein.

No último capítulo da controversa vida do príncipe Andrew, ele anunciou que renunciaria aos seus títulos reais após a divulgação de documentos que confirmam que ele voou quatro vezes no jato particular do pedófilo Jeffrey Epstein. Essa revelação surge em um momento delicado, com a família real enfrentando a pressão contínua para lidar com o legado prejudicial do príncipe, amplamente considerado um escândalo na monarquia britânica.

Documentos revelam detalhes de voos com Epstein

Os registros de voos publicados indicam que Andrew viajou com Epstein e a socialite Ghislaine Maxwell em diversas ocasiões ao longo dos anos. Em um dos voos, realizado em 1º de setembro de 2006, ele foi visto viajando de Luton para Edimburgo, junto com Maxwell. Além disso, uma viagem em 12 de maio de 2000 incluiu Epstein, Maxwell e outras personalidades, como o chef Adam Perry Lang.

A família de Virginia Giuffre, uma das principais acusadoras de Andrew, declarou que estas novas evidências “validam” as alegações da mulher, que foi forçada a ter relações sexuais com o príncipe aos 17 anos, conforme relatado em sua autobiografia. Giuffre e seus advogados esperam que essas revelações continuem a pressionar por uma reavaliação do caso.

A decisão de renunciar aos títulos reais

Andrew chegou ao ponto de renunciar aos seus títulos reais em acordo com o Rei Charles e o príncipe de Gales, William. O Rei Charles sentiu-se “aliviado” com a decisão, já que lida com as consequências contínuas das ações de seu irmão. Ainda assim, críticos afirmam que essa ação é um passo insuficiente na tentativa de restaurar a imagem da Família Real.

O príncipe Andrew ainda manterá seu status como príncipe por nascimento, mas perderá a associação formal com eventos reais, como o Natal em Sandringham, onde tradicionalmente recebia felicitações do público. O impacto da decisão não se limita a ele, mas também afetará suas filhas, as princesas Beatrice e Eugenie, que permanecerão com seus títulos.

Reações à renúncia e questões legais em andamento

A renúncia de Andrew gerou uma onda de reações entre simpatizantes de Virginia Giuffre. Seu irmão Sky Roberts enfatizou que ele sempre acreditou que a irmã era uma “contadora da verdade” e que a sociedade agora deve prestar atenção às suas reivindicações. Ao mesmo tempo, a renúncia foi recebida com ceticismo por ativistas que pedem justiça e responsabilidade por parte dos envolvidos no escândalo.

Enquanto isso, Andrew continua a negar as acusações levantadas contra ele, afirmando que as alegações são “falsas” e que o trabalho da Família Real não deve ser distraído pela controvérsia. Mesmo assim, muitos inquiridores acreditam que essa é uma manobra para tentar minimizar os impactos negativos sobre a monarquia, já que os efeitos do escândalo de Epstein continuam a ecoar pela sociedade.

A história de Virginia Giuffre e seu impacto

Virginia Giuffre, cujo livro está prestes a ser publicado, se tornou uma figura central nesse caso. Nas páginas, ela descreve suas experiências com Andrew e a vida ao lado de Epstein. Roberts tem se mostrado disposta a discutir detalhes adicionais e oferecer mais evidências que possam apoiar sua narrativa. Para muitos, a publicação de seu livro pode alterar ou intensificar o discurso em torno da situação de Andrew e as ações da Família Real.

A saga do príncipe Andrew ilustra as complexas relações entre poder, privilégio e responsabilidade e traz à tona a discussão sobre os limites da proteção que a realeza pode ter diante de comportamentos ilegais ou antiéticos. À medida que o público aguarda mais esclarecimentos, o futuro das relações do príncipe com sua família e com a sociedade se torna cada vez mais incerto.

Com a renúncia de seus títulos, Prince Andrew parece ser empurrado para a clandestinidade, longe das luzes da ribalta da monarquia britânica. Enquanto isso, vigilantes da justiça continuam a pressionar por accountability e um fechamento duradouro para as vítimas das atrocidades associadas ao nome de Epstein.

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