Brasil, 19 de outubro de 2025
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São Paulo: polícia investiga agressão e tentativa de estupro

A polícia busca identifcar homem que agrediu e tentou estuprar mulher de 28 anos no Parque do Carmo, em SP.

No último dia 15, um ato de violência chocou a comunidade do Parque do Carmo, na Zona Leste de São Paulo. A polícia está em busca de um homem que agrediu e tentou estuprar Ariane Ferreira, uma mulher de 28 anos. O ataque deixou Ariane com sérias lesões, levando-a a passar por uma cirurgia de reconstrução facial no último sábado, dia 18.

O caso de Ariane Ferreira

Segundo a mãe de Ariane, Marilaine da Costa, a jovem estava a caminho do trabalho quando foi abordada por um homem que se apresentou de forma agressiva. Ela descreve que o agressor, que estava com os órgãos genitais à mostra, partiu em direção a Ariane com intenções claras de cometer o crime. “Ele veio para tentar um estupro mesmo, porque ele estava segurando o órgão genital e estava indo em direção a ela”, declarou Marilaine.

Detalhes do ataque

Marilaine relatou que o ataque ocorreu na presença de outras pessoas; Ariane gritou por ajuda enquanto lutava contra o agressor. “Ele jogou ela contra a parede. Ela começou a gritar, e ele a empurrou para o chão. Foi então que ele deu um soco que causou a lesão a ponto de ela necessitar de cirurgia”, continuou a mãe, ressaltando a força da filha durante o ocorrido. Mesmo em meio ao desespero, Ariane jamais desistiu de lutar.

Investigação e segurança na região

A agressão foi registrada por câmeras de segurança da vizinhança, e a polícia já possui imagens do agressor. Ele, no entanto, fugiu rapidamente do local, e a identificação do homem ainda está em andamento pela Delegacia de Defesa da Mulher de Itaquera. O padrasto de Ariane, Reginaldo de Jesus, afirmou que o homem foi visto rondando a região, indicando que ele pode ter escolhido a vítima de forma aleatória.

Aumento dos casos de estupro em São Paulo

Este caso ocorre em um cenário alarmante: entre janeiro e agosto de 2025, o estado de São Paulo já registrou mais de 9.600 casos de estupro, o que representa um aumento em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados cerca de 9.500 casos no mesmo período. Na capital, a situação se torna ainda mais preocupante, com um aumento de 0,6% nos casos.

A dor de uma mãe que vê sua filha ser vítima de violência é incalculável. “É difícil ver sua filha machucada, saber que alguém bateu, tentou fazer algo contra a vida dela e você, infelizmente, não pode protegê-la”, lamenta Marilaine. A comunidade local expressa sua indignação e se une em apoio à família de Ariane, que, apesar de suas feridas físicas, demonstra uma força admirável.

Auxílio e apoio às vítimas

A situação de Ariane ressalta a importância de proporcionar suporte às vítimas de violência. Organizações e centros de apoio em São Paulo estão mobilizados para oferecer recursos e assistência às mulheres que enfrentam experiências similares. O diálogo sobre a violência de gênero também está sendo ampliado nas redes sociais e em campanhas de conscientização, buscando engajamento e denúncia por parte da sociedade.

Embora a investigação continue, a esperança é que a comunidade se una para combater a violência e garantir que casos como o de Ariane não se repitam. O apoio e a luta contra a impunidade são fundamentais para que a justiça seja feita e para que as vítimas tenham a segurança e o amparo que merecem.

Ainda não se tem informações concretas sobre a identidade do agressor, mas a Polícia de São Paulo pede que qualquer informação sobre o caso seja reportada às autoridades. A união da população é essencial para que juntos possamos construir um ambiente mais seguro e acolhedor para todos.

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