Brasil, 19 de outubro de 2025
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Adolescente é esfaqueado ao tentar recuperar celular roubado no DF

Um adolescente de 16 anos foi morto em Brasília enquanto tentava recuperar seu celular após um assalto.

Na noite da última sexta-feira (17), Brasília foi palco de uma tragédia que choca a comunidade local e levanta questões sobre a segurança pública. Um adolescente de 16 anos, identificado como Isaac Augusto de Brito Vilhena de Moraes, foi fatalmente esfaqueado ao tentar recuperar seu celular roubado por um grupo de jovens. O crime, que aconteceu na quadra de esportes entre as quadras 112 e 113 Sul, foi registrado por câmeras de segurança e está sendo investigado pela Polícia Civil.

O momento do ataque

Imagens divulgadas mostram o momento em que Isaac foi cercado por um grupo de adolescentes enquanto jogava vôlei. Durante o assalto, ele reagiu e tentou perseguir os assaltantes, na esperança de recuperar seu celular. Neste momento, um dos jovens do grupo o esfaqueou no tórax. Apesar de ter sido socorrido e levado ao Hospital de Base, Isaac não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Um outro jovem que estava com Isaac também teve seu celular roubado, mas felizmente não ficou ferido durante o ataque. O incidente deixou a comunidade em estado de choque e gerou repercussões significativas nas redes sociais, onde amigos e familiares prestaram suas homenagens ao adolescente.

Investigação e apreensões

Após o crime, a Polícia Militar foi acionada e usou o rastreamento de um dos celulares furtados para localizar cinco adolescentes na quadra 6 do Paranoá. Durante a abordagem, os policiais encontraram dois celulares descartados nas proximidades, que haviam sido levados das vítimas. Os adolescentes detidos negaram participação direta no ataque, mas forneceram informações sobre o autor da facada.

Com essas indústrias, a polícia conseguiu identificar e localizar outros dois jovens, sendo um deles o principal suspeito do homicídio. Ambos confessaram a participação no crime, o que resultou na apreensão de sete adolescentes ao todo. Enquanto três deles foram considerados diretamente envolvidos e foram encaminhados ao Instituto de Criminalística e ao Núcleo de Atendimento Integrado (NAI), os outros quatro foram liberados por não terem participado do ato criminoso.

Reações da comunidade e problemas com socorro

O assassinato de Isaac gerou uma onda de luto na comunidade. Familiares e amigos se reuniram no local do crime para prestar homenagens, deixando flores e mensagens de apoio. A quadra onde ocorreu o incidente se transformou em um memorial em memória do jovem, com frases como “Isaac Vive” sendo deixadas pelas pessoas que o conheciam.

Além do aspecto humano da tragédia, a demora no atendimento de emergência também causou revolta entre os moradores. De acordo com relatos, o Corpo de Bombeiros levou cerca de 30 minutos para chegar ao local, enquanto a ambulância atrasou ainda mais, o que levanta questões sobre a eficiência do serviço de emergência na região. Em resposta, o Corpo de Bombeiros informou que foi acionado às 18h56 e que a primeira viatura chegou ao local às 19h04, com a vítima sendo transportada às 19h31.

Ações da Polícia Militar e contexto de segurança

Em meio ao clamor por justiça e segurança, a Polícia Militar afirmou estar intensificando o policiamento na Asa Sul, com ações baseadas em um mapeamento das áreas com maior incidência criminal. A corporação mencionou a colaboração com unidades especializadas como a ROTAM e a PATAMO, na tentativa de inibir a violência que tem assolado a região.

Este caso, além de ser um acontecimento isolado, traz à tona uma discussão mais ampla sobre a segurança pública no Brasil, especialmente entre os jovens. A morte de Isaac é um triste lembrete da necessidade urgente de medidas eficazes para proteger a população e reduzir a violência urbana.

As investigações ainda estão em andamento e a procura pela faca utilizada no crime continua. A Delegacia da Criança e do Adolescente está à frente das investigações, trabalhando para esclarecer todos os detalhes desse trágico ocorrido.

O impacto da perda de um jovem tão promissor será sentido por muito tempo, e a esperança é que sua memória seja um motivador para mudanças positivas nas políticas de segurança e na proteção dos jovens em nosso país.

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