Na manhã desta quarta-feira (27), enquanto estava na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi reagiu de forma contundente a um repórter da Lindell TV, de Mike Lindell, perguntando sobre a suposta recusa do governo em levar a força militar durante os eventos do 6 de janeiro de 2021. Sua resposta rápida e enérgica viralizou nas redes sociais, dividindo opiniões.
Confronto durante entrevista gera repercussão nas redes sociais
Quando questionada sobre a alegação de que ela teria rejeitado o envio da Guarda Nacional ao Capitólio, Pelosi respondeu: “Cale a boca! Eu não recusei o reforço, o presidente não enviou. Por que você vem aqui com argumentos republicanos como se fosse um jornalista sério?”.
Embora algumas pessoas nas respostas tenham apoiado a postura da congressista, outras destacaram que há fatos que contradizem essa narrativa. Segundo reportagem da Politico, Trump nunca chegou a fazer uma oferta formal para o envio da Guarda, e Pelosi não teria recusado oficialmente qualquer auxílio. Ainda assim, uma análise da The Hill em 2022 revelou que a implantação da Guarda Nacional não foi deliberadamente atrasada.
Quem controla a Guarda Nacional?
Outro ponto importante reforçado por especialistas é que, ao contrário do que alguns acreditam, a Speaker da Câmara dos Deputados não possui autoridade direta sobre a Guarda Nacional. Conforme apuração da The Hill, a responsabilidade pelo envio da força policial militarizada recai sobre o governador do estado e o comandante do exército.
Reações e opiniões nas redes sociais
Na internet, a resposta de Pelosi provocou variados comentários. Uma pessoa escreveu: “Eu posso não gostar da Pelosi, mas é assim que se faz”.
Outro internauta comentou: “Tudo isso é mentira. O presidente não manda na Guarda, ela não é uma autoridade policial”.
Por fim, há quem manifeste empolgação com essa postura, pedindo mais de ações como essa e destacando a importância de questionar narrativas distorcidas.
Perspectivas futuras e impacto político
Este episódio reforça o clima de polarização e o debate sobre a condução de eventos complexos como o 6 de janeiro. A reação pública e o discurso veemente de Pelosi podem influenciar a compreensão do público sobre os fatos e quem efetivamente detém o poder de decisão nas questões de segurança do país.
Especialistas alertam que a controvérsia também reforça a importância de apurar fatos com base em fontes oficiais e dados comprovados, evitando a disseminação de informações imprecisas ou partidárias.
Para acompanhar os desdobramentos e análises, recomendo conferir também o relatório do Politico e o trabalho do The Hill.