Brasil, 18 de outubro de 2025
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Conservadores consideram criar sua própria igreja após declaração do Papa

Recentes comentários do Papa sobre imigração e igrejas têm provocado reação polarizada entre fiéis e conservadores.

Nos últimos dias, comentários do Papa Francisco têm gerado debates acirrados, com alguns conservadores sugerindo até a possibilidade de fundar uma nova igreja. A discussão ganhou força após uma declaração do pontífice apoiando imigrantes e criticando o autoritarismo, ações que alguns interpretaram como perfil político mais progressista.

Apoio aos imigrantes e reações divergentes

Numa recente vídeo circulando no Twitter, o Papa defendeu a Igreja Católica como voz ativa diante da crise migratória nos Estados Unidos, afirmando que “a igreja não pode permanecer em silêncio” perante as ações do ICE. Essas palavras foram recebidas com entusiasmo por apoiadores, que elogiaram sua coragem e liderança espiritual.

Segundo relatos, figuras próximas ao Papa valorizam sua postura, vendo nela “um homem de fé que entende o momento atual”. Por outro lado, críticos acusam-no de não representar interesses tradicionais e de usar frases de impacto mais do que ações sólidas, como afirmou um usuário na rede social: “O Papa precisa de uma voz mais forte e unificada contra a perseguição aos cristãos no mundo.”

Questionamento e possibilidade de separação

O clima de insatisfação levou alguns fiéis mais conservadores a cogitar a criação de uma nova igreja. Um deles declarou no Twitter: “É hora de os fiéis mais tradicionais começarem sua própria igreja, porque essa está morta. Ouvir dizer que há um manual do século XVI que explica como fazer isso.”

Essa referência, aparentemente, é à Bíblia de Cromwell ou até mesmo à Abadia de Westminster, mas muitos interpretaram como uma alusão à separação da Igreja Anglicana liderada por Henrique VIII em 1534, quando rompeu com Roma devido ao veto papal ao seu divórcio.

Histórico de divisão e desafios atuais

Na época, Henrique VIII estabeleceu a Igreja da Inglaterra como uma alternativa ao Vaticano, sob sua autoridade. Hoje, alguns conservadores acreditam que um movimento semelhante poderia ocorrer, especialmente após a postura do Papa Francisco frente às questões sociais e políticas.

Até o momento, o Vaticano não se manifestou oficialmente sobre essas provocações e manifestações de descontentamento. Especialistas apontam que é improvável que o líder mundial da Igreja Católica entre em debates públicos nas redes sociais, mas, como dizem, tudo é possível no mundo digital.

Reflexões finais e o que esperar

Enquanto alguns veem o momento como uma oportunidade para uma renovação interna, outros preveem que a crise possa intensificar divisões na Igreja. O que certamente se sabe é que as declarações recentes reforçam uma tendência de polarização no mundo religioso, deixando o futuro do catolicismo na berlinda.

Ficamos atentos aos próximos movimentos, enquanto os fiéis e os líderes religiosos equilibram tradição, inovação e os desafios de um mundo em rápida transformação.

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