Brasil, 18 de outubro de 2025
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Previ realiza desinvestimentos e amplia carteira de títulos públicos em 2024

Desde 2024, a Previ desinvestiu em mais de 50 empresas, incluindo a antiga BRF, agora MBRF, e Neoenergia, reforçando sua carteira de títulos públicos

A Previ, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, anunciou que, ao longo de 2024, realizou desinvestimentos em mais de 50 empresas, incluindo a antiga BRF, atualmente conhecida como MBRF, e a Neoenergia. Além disso, a instituição reforçou sua posição em títulos públicos, elevando sua carteira em mais de R$ 19 bilhões no período, conforme afirmou João Fukunaga em vídeo de despedida do seu cargo de presidente.

Estratégia de desinvestimentos e fortalecimento de posição

De acordo com Fukunaga, a estratégia visa reduzir a exposição a determinados setores e aumentar a liquidez da fundação. “Primeiramente, buscando ajustar a carteira às condições econômicas e às oportunidades de mercado, desinvestimos em empresas que não se alinhavam mais ao nosso perfil de risco”, explicou. O foco foi em companhias que passaram por processos de reestruturação ou mudança de propriedade.

Entre os principais ativos vendidos estão ações de empresas do setor alimentício e de energia. Essas operações, segundo a gestão da Previ, proporcionaram maior flexibilidade para novos investimentos e fortalecimento financeiro.

Reforço na carteira de títulos públicos

Paralelamente, a fundação ampliou sua participação em títulos públicos federais, chegando a um valor superior a R$ 19 bilhões. Essa estratégia reflete a busca por menor risco e maior previsibilidade de retorno, em um cenário de juros elevados e expectativa de estabilidade econômica.

“Investir em títulos públicos é uma estratégia de proteção e rentabilidade consistente para nossa carteira, especialmente em um contexto de incertezas globais”, avaliou João Fukunaga.

Impactos e perspectivas futuras

O movimento de desinvestimentos e fortalecimento dos títulos públicos reforça o perfil de gestão conservadora da Previ, priorizando segurança e sustentabilidade a longo prazo. Especialistas apontam que essa postura pode garantir maior estabilidade para os benefícios dos associados.

A saída de Fukunaga, que atuou à frente da fundação nos últimos anos, marca uma nova fase para a instituição, que continuará ajustando sua estratégia de investimentos diante do cenário econômico nacional e internacional. A previsão é de que as ações de reestruturação tragam resultados positivos na manutenção do equilíbrio financeiro da Previ.

Para mais detalhes, acesse o site do G1.

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