No último domingo, o Fluminense enfrentou o Juventude em sua primeira partida de uma sequência de quatro no Maracanã pelo Campeonato Brasileiro. O confronto, que prometia ser uma oportunidade para o time tricolor se aproximar da zona de classificação para a Libertadores, se transformou em um verdadeiro teste de paciência para a torcida, que viu a equipe apresentar uma de suas piores performances sob o comando do técnico Luis Zubeldía.
Uma partida cheia de dificuldades
O Fluminense entrou em campo com um desempenho abaixo das expectativas, especialmente considerando que o adversário, o Juventude, é o penúltimo colocado e ostenta a defesa mais vazada do campeonato, com 53 gols sofridos. Apesar disso, o tricolor teve dificuldades para finalizar e viu o Juventude quase abrir o placar com um chute que bateu na trave nos minutos finais do jogo.
A única alegria para os torcedores veio nos acréscimos, quando Thiago Silva, numa jogada improvisada, anotou o gol da vitória aos 52 minutos, garantindo o placar de 1 a 0. Esse momento salvou o jogo que já parecia destinado a um amargo empate e manteve o Fluminense na disputa pelo G6, embora ainda a oito pontos do G4, que garante classificação direta para a Libertadores.
Desempenho preocupante e falta de efetividade
A atuação do Fluminense não foi bem recebida pelos fãs. O time não conseguiu mostrar a verticalidade necessária e abusou de passes longos que facilitaram a marcação adversária. Sem Lucho Acosta, que ficou de fora por questões de desgaste físico, a equipe sentiu a falta da criatividade e das jogadas que normalmente quebram as linhas da defesa. O jogador Lima, que assumiu a titularidade, não conseguiu se destacar e a falta de efetividade no ataque foi notável.
A ausência de Lucho Acosta
Lucho Acosta, um dos principais jogadores do Fluminense, fez falta na partida. Sua habilidade em criar oportunidades e quebrar linhas defensivas deixou uma lacuna que não foi preenchida, resultando em dificuldades na criação de jogadas ofensivas. A ausência de Acosta foi visível, e a equipe teve dificuldades para articular jogadas que pudessem levar perigo ao gol adversário.
As mudanças de Zubeldía e o alívio da vitória
O técnico Zubeldía mostrou-se relutante em realizar mudanças durante a partida, mantendo a formação inicial mesmo diante da fragilidade exibida pelos jogadores. As substituições só ocorreram após 15 minutos do segundo tempo, quando ele decidiu tomar uma atitude mais ofensiva, inserindo John Kennedy e Funtes para tentar alterar o fluxo do jogo em busca do gol.
John Kennedy, atuando como segundo atacante, trouxe mais movimentação ao time, mas sem conseguir efetividade nas finalizações. O torcedor estava à beira do desespero, pois em momentos cruciais, como as oportunidades criadas por Everaldo e Soteldo, a equipe falhou em transformar o domínio da posse de bola em jogadas concretas.
O milagre de Thiago Silva
Quando parecia que o Fluminense não sairia do 0 a 0, o “milagre” aconteceu. Thiago Silva, com um voleio inesperado, conseguiu marcar um gol que não só garantiu a vitória, mas também aliviou a pressão sobre o time e a comissão técnica. O gesto simboliza a importância do jogador, que tem se dedicado a ajudar a equipe com sua experiência e liderança dentro de campo.
Próximos desafios
Com a vitória, o Fluminense respira aliviado, mas ainda tem muito a melhorar se quiser seguir na luta pelo G6. Na próxima segunda-feira, o tricolor enfrentará o Vasco em um clássico carioca que promete ser mais um desafio para a equipe. A partida está marcada para as 19h30 no Maracanã, onde os torcedores esperam ver uma atuação mais consistente e convincente da equipe.
A vitória sobre o Juventude pode ter sido um empurrão necessário, mas o Fluminense ainda precisa ajustar suas peças e encontrar a eficácia ofensiva, especialmente nas partidas decisivas que se aproximam.