Brasil, 16 de outubro de 2025
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Bezerro nasce em Pernambuco com técnica inovadora de fertilização usando proteína de peixe do Ártico

Rafinha é o primeiro bezerro brasileiro gerado por fertilização in vitro que utiliza proteína de linguado do Ártico, com potencial de reduzir custos agrícolas

Rafinha, nascido em Pernambuco, representa uma inovação na reprodução bovina do Brasil ao ser o primeiro bezerro criado por uma técnica de fertilização in vitro que emprega proteína de um peixe do Ártico. Essa técnica de ponta foi desenvolvida na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no Recife, e promete revolucionar o setor agropecuário nacional.

Técnica inovadora de fertilização in vitro com proteína de peixe

O embrião de Rafinha foi produzido no laboratório da UFRPE e permaneceu congelado por dois anos. Durante esse período, pesquisadores utilizaram uma proteína extraída do linguado do Ártico para proteger o embrião durante o processo de congelamento. Assim, a técnica visa aumentar a eficiência do procedimento e reduzir custos.

Após esse período, o embrião com material genético selecionado foi transferido para Valentina, uma vaca que atuou como ‘barriga de aluguel’.

Redução de custos na fertilização bovina

Desenvolvida pelo médico-veterinário Rafael Silva Júnior, a pesquisa levou cerca de quatro anos para ser concluída. Segundo o autor, a inovação pode diminuir em até 40% o custo da fertilização in vitro em bovinos, tornando o procedimento mais acessível aos produtores rurais.

Implicações para o setor agropecuário

A adoção dessa técnica promete aumentar a eficiência reprodutiva no agronegócio brasileiro, favorecendo melhorias genéticas e redução de despesas. Cientistas e produtores esperam que Rafinha seja apenas o começo de uma nova fase na reprodução animal no país.

Perspectivas futuras

Especialistas destacam que o uso de proteínas de origem marinha em biotecnologia agrícola pode abrir caminhos para novas soluções no combate ao custo elevado de tecnologias reprodutivas. Além disso, a técnica reforça o potencial do Brasil em liderar inovações na agroindústria.

Para saber mais detalhes sobre a pesquisa e a trajetória de Rafinha, acesse a matéria completa no G1.

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