Brasil, 16 de outubro de 2025
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Correios podem receber empréstimo de até R$ 20 bilhões, pela primeira vez na gestão Lula

Governo negocia crédito excepcional para os Correios, em meio à crise financeira e ao plano de reestruturação da estatal

Os Correios enfrentam uma grave crise financeira e podem obter uma licença especial para receber um empréstimo de até R$ 20 bilhões, avaliado como uma exceção na atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão depende da abertura de uma exceção às regras do Tesouro, que ainda não foi confirmada oficialmente.

Crise financeira e possibilidade de crédito excepcional

A assinatura de um crédito de até R$ 20 bilhões foi articulada pelo governo devido à delicada situação financeira dos Correios, que apresentou sucessivos resultados negativos e acumulou um déficit de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre deste ano. Caso seja confirmada, será a primeira vez que uma licença excepcional será concedida pelo órgão sob a gestão atual.

Reforma e plano de reestruturação

O programa de reestruturação dos Correios, anunciado nesta quarta-feira, inclui três eixos principais: redução de despesas operacionais e administrativas, diversificação das fontes de receita com foco na recuperação da capacidade de geração de caixa, e restauração da liquidez da estatal. A iniciativa busca recuperar a competitividade da empresa e garantir estabilidade nas relações com colaboradores, clientes e fornecedores.

Historicamente, exceções às regras do Tesouro

Durante o governo de Dilma Rousseff, foram mais frequentes as exceções às regras do Tesouro para concessão de crédito às empresas públicas. Se confirmado, este será o primeiro caso de autorização excepcional na gestão do presidente Lula.

Impactos e perspectivas futuras

O suporte financeiro visa estabilizar a situação financeira do órgão postal, permitindo a implementação do plano de recuperação. A expectativa é que a mudança ajude a restabelecer a liquidez da estatal e a promover uma nova fase de reequilíbrio financeiro, embora a decisão final dependa de deliberações oficiais do Tesouro.

Para mais detalhes, confira a reportagem completa no O Globo.

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