Um novo banco nos Estados Unidos, chamado Erebor, recebeu do Escritório do Controlador da Moeda (OCC) uma autorização condicional para operar no país. Com sede em Columbus, Ohio, a instituição foi fundada neste ano por um grupo de investidores, incluindo Palmer Luckey, cofundador da empresa de defesa Anduril Industries, e Joe Lonsdale, líder da firma de capital de risco 8VC e cofundador da Palantir Technologies, anunciou o O Globo.
Avanço no mercado de bancos para setores emergentes
O Erebor busca atuar como pilar financeiro para o crescimento de indústrias como criptomoedas e inteligência artificial, setores que, historicamente, enfrentaram dificuldades para obter parcerias bancárias tradicionais. Segundo o Controlador da Moeda Jonathan Gould, a decisão demonstra que o OCC sob sua liderança não impede operações com ativos digitais, desde que feitas de forma segura e sólida.
Grupo de investidores com ligações políticas
Durante a campanha presidencial mais recente, Luckey e Lonsdale foram grandes doadores para Donald Trump, uma associação que reforça o perfil de apoiadores influentes no setor financeiro emergente.
Críticas e preocupações regulatórias
A decisão do OCC, porém, não foi bem recebida por todos. A senadora democrata Elizabeth Warren criticou a autorização, alertando que ela pode criar “mais um resgate financiado pelos contribuintes americanos” e gerar instabilidade no sistema bancário nacional.
Contexto de inovação financeira nos EUA
O Erebor integra uma lista crescente de empresas buscando licenças para atuar com ativos digitais e pagamentos nos Estados Unidos. Entre elas estão a plataforma de stablecoin da Stripe, chamada Bridge, a corretora Coinbase Global e a britânica Checkout.com.
Perspectivas futuras no setor financeiro
Segundo analistas, a aprovação do Erebor reforça a tendência de maior liberalização regulatória para ativos digitais, que continuam atraindo investimentos bilionários, especialmente após o período de valorização dos criptoativos desde a eleição de Trump. Os negócios no setor geraram lucros expressivos para bancos e empresas de tecnologia, impulsionados por regulações favoráveis e crescimento do mercado.