Brasil, 16 de outubro de 2025
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Criança é encontrada morta no quintal de casa; padrasto e mãe são suspeitos

O corpo da menina Maria Clara, de 5 anos, foi encontrado em estado avançado de decomposição. Mãe e padrasto confessaram o crime.

No último dia 14 de outubro, a cidade de Itapetininga (SP) foi marcada por uma tragédia incomensurável. O corpo da menina Maria Clara Aguirre Lisboa, de apenas 5 anos, foi encontrado enterrado no quintal da casa de seu padrasto. Aparentemente em estado avançado de decomposição, o corpo da criança impediu a realização de velório, e o sepultamento ocorreu no dia 15 de outubro, restrito apenas aos familiares do pai biológico da menina. A mãe, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, e o padrasto, Rodrigo, foram presos e confessaram a autoria do crime.

A descoberta trágica e os desdobramentos

O sepultamento de Maria Clara no Cemitério Colina da Paz foi um momento de dor para a família paterna, que tentou, em vão, obter a guarda da criança anteriormente. O tio da menina, Cláudio Júnior, informou que a família buscou ajuda do Conselho Tutelar e da Polícia Civil por preocupações com o bem-estar da garota.

O Conselho Tutelar tinha conhecimento sobre a situação de Maria Clara e relatou que várias medidas protetivas foram tentadas, embora não tenham conseguido detalhar quais. Segundo o órgão, eles registraram um boletim de ocorrência logo após receber uma denúncia sobre o possível homicídio da criança.

Mensagens perturbadoras do padrasto

Um dos detalhes mais chocantes desse triste caso é um áudio enviado pelo padrasto da menina ao pai biológico, informando que a garota estava morta. No registro, ele não demonstrou nenhum remorso, inclusive pedindo que o pai “parasse de encher o saco” e avisando que não havia mais vínculo entre eles devido à morte da criança.

A avó paterna de Maria Clara, Vanderleia Monteiro do Amaral, revelou que essas mensagens foram enviadas de forma ameaçadora, onde Rodrigo tentava deslegitimar a dor do pai biológico. Durante visitas à casa, Vanderleia havia notado marcas de agressão nos braços da menina, sugerindo um histórico de violência.

A investigação e a revelação do crime

A Polícia Civil, ao receber a denúncia do desaparecimento de Maria Clara, iniciou uma investigação que culminou na descoberta do corpo da criança enterrado no quintal. O delegado Franco Augusto contou que o casal levou cerca de dois dias para enterrar o corpo após o homicídio e concretou o local para ocultar o crime. Os autores do ato confessaram que viam a menina como um empecilho em suas vidas, aliviando suas frustrações e raivas através de abusos.

Com o corpo da criança encontrado há cerca de 20 dias, a polícia agora investiga a responsabilidade dos pais de Rodrigo, que também moravam no local. O casal foi preso e, conforme as últimas atualizações, estão separados em unidades prisionais diferentes.

Ação da Justiça e comunidade

O caso está reverberando na comunidade local, levando à indignação e à reflexão sobre a proteção das crianças sob risco de violência. O apelo para que os mecanismos de proteção infantil funcionem melhor é cada vez mais evidente. A presença do Conselho Tutelar é crucial, mas muitos se questionam sobre a eficácia das ações no acompanhamento de casos delicados como este.

As vozes de apoio à família de Maria Clara são acompanhadas por um clamor público por justiça. Agora, espera-se que as investigações avancem para garantir que todos os responsáveis por essa tragédia sejam punidos de acordo com a lei.

O caso de Maria Clara é uma lembrança dolorosa da vulnerabilidade de muitas crianças em situações de abusos e negligência. É essencial que a sociedade esteja atenta e engajada para prevenir que tragédias como essa se repitam no futuro.

Para mais informações sobre o caso, acompanhe as atualizações do g1 Itapetininga e Região.

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