Os bispos católicos americanos irão definir, de 10 a 13 de novembro em Baltimore, Maryland, suas novas lideranças para os próximos três anos. A eleição ocorre durante a Assembleia de Outono da USCCB, que também marcará o fim dos mandatos atuais do presidente, arcebispo Timothy P. Broglio, e do vice, arcebispo William E. Lori.
Processo de eleição e candidatos à presidência
A eleição para presidente e vice-presidente será realizada por votação majoritária entre os membros presentes, segundo informou a USCCB. Caso nenhum candidato receba mais de 50% dos votos na primeira rodada, há uma segunda votação. Persistindo o empate, os bispos votarão em uma disputa direta entre os dois mais votados na rodada anterior.
A lista de candidatos foi definida por meio de indicações feitas pelos próprios bispos, e inclui nomes como o bispo Robert E. Barron, da Diocese de Winona-Rochester, e o arcebispo Paul S. Coakley, da Arquidiocese de Oklahoma City. O arcebispo Alexander K. Sample, de Portland, e o arcebispo Charles C. Thompson, de Indianápolis, também fazem parte do grupo de postulantes.
Seleção dos demais líderes e cargos de comissão
Além das eleições presidenciais, os bispos votarão para designar novos presidentes para seis comitês temáticos, incluindo Assuntos Canônicos, Ecumenismo, Evangelização, Justiça Internacional, Proteção Infantojuvenil e Liberdade Religiosa. Estes cargos terão mandato de um ano como presidente-elect e, após esse período, iniciarão um mandato de três anos a partir do fim da assembleia de 2026, conforme a USCCB.
Importância e impacto da eleição
A escolha dos líderes é considerada uma decisão crucial para o direcionamento das atividades da Igreja Católica nos Estados Unidos, influenciando estratégias pastorais, políticas e sociais nos próximos anos. A sessão também estimulará debates sobre questões atuais enfrentadas pela Igreja em território americano.
Segundo a publicação oficial da USCCB, as novas lideranças refletirão o desejo de fortalecer a união e a atuação institucional diante de desafios sociais, culturais e religiosos. A votação ocorre enquanto a Igreja enfrenta debates internos e externos acerca de temas como justiça social, diversidade e participação dos fiéis.
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