Brasil, 15 de outubro de 2025
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Lula inicia conversas para indicar novo ministros no STF

Presidente Lula avalia nomes para substituir Luiz Roberto Barroso no Supremo, buscando consenso no Congresso e entre ministros.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a rodar as suas primeiras conversas para definir quem será o próximo indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), após a aposentadoria de Luiz Roberto Barroso. As reuniões ocorreram nesta terça-feira (14) no Palácio do Planalto e no Palácio da Alvorada com ministros do STF e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Estratégia para indicação ao STF

Segundo fontes do Palácio do Planalto, Lula busca nomes que tenham menor resistência tanto no Supremo quanto no Senado, onde o indicado precisará passar por sabatina e aprovação. Uma das pré-s escolhas é o advogado-geral da União, Jorge Messias, que se encontra na lista de preferências do mandatário.

Mais cedo, o presidente se reuniu com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para discutir a indicação, além de tratar dos vetos presidenciais que podem ser pautados na próxima sessão do Congresso Nacional. Alcolumbre defende o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o que tem gerado dúvidas sobre eventuais retaliações do Senado ao governo caso seu indicado não seja escolhido.

Preocupações com resistência no Congresso

Fontes do Planalto indicam que há receio de que a não indicação de Pacheco possa levar a uma postura mais dura do Senado frente ao governo. Lula também pretende dialogar com Alcolumbre sobre a possibilidade de vetar projetos que estejam em discussão no Congresso, buscando garantir maior apoio às suas indicações.

Calendário e próximos passos

De acordo com informações internas, a pauta de indicações deve ser concluída nas próximas semanas, com o nome sendo apresentado oficialmente ao Senado ainda neste mês. A estratégia é ampliar o consenso e evitar dificuldades na sabatina, que ocorre antes da votação final na Casa Legislativa.

Essas conversas fazem parte do esforço de Lula para consolidar sua influência na composição do Supremo e fortalecer suas ações no segundo mandato, além de garantir um nome que possa ter apoio amplo na Corte e no Congresso.

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