Brasil, 15 de outubro de 2025
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Kaitlan Collins revela história improvável de Karoline Leavitt durante viagem à Arábia Saudita

Jornalista da CNN contou como Karoline Leavitt ajudou-a a evitar problemas em evento diplomático internacional

A jornalista Kaitlan Collins, da CNN, revelou nesta semana uma história surpreendente sobre como a assessora de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, ajudou-a a sair de uma situação delicada durante uma visita do presidente Donald Trump à Arábia Saudita em maio. Collins contou ao podcast Trading Secrets, conduzido por Jason Tartick, que, ao tentar fazer uma pergunta ao rei saudita Mohammed bin Salman, acabou sendo impedida de entrar em um evento oficial devido à insatisfação do governo local.

Incidente na visita oficial à Arábia Saudita

No episódio, Collins explicou que, enquanto participava do grupo de jornalistas na coletiva de imprensa, o rei saudita entrou na sala e caminhou perto do grupo de repórteres. Quando Trump entrou e acenou para ela, perguntou à presidência como havia sido a reunião. Nesse momento, a Royal Guard saudita a alertou que ela não poderia participar do próximo evento, por causa da sua pergunta dirigida ao presidente americano. Collins destacou a importância do acesso à imprensa institucional para a cobertura de eventos internacionais.

Ela relatou que tentou argumentar, dizendo que a liberdade de imprensa é prioridade, e que sua presença era fundamental. Foi então que Karoline Leavitt interveio, defendendo Collins e garantindo que ela entrasse junto com o grupo de imprensa americano. “Ela foi a única que se colocou firme para que eu pudesse continuar cobrindo a visita, e isso foi crucial para que eu pudesse cumprir minha função”, afirmou Collins.

Pressão e conflitos na Casa Branca

Leavitt, que frequentemente aparece na linha de frente nas controvérsias envolvendo a administração Trump, é conhecida por sua postura firme em relação ao controle da cobertura midiática do governo. Em fevereiro, ela anunciou a decisão de uma nova política de acesso, na qual a Casa Branca teria o poder de decidir quem estaria na lista de credenciados, excluindo alguns veículos considerados desfavoráveis ao governo, como a HuffPost, que foi temporariamente banida do espaço de cobertura oficial.

Apesar de sua ação de defesa a Collins fora da sala de imprensa, as relações entre as duas já foram marcadas por tensões internas, especialmente após discussões envolvendo temas sensíveis, como as operações militares em cidades dos Estados Unidos e a cobertura de tópicos relacionados ao governo.

Conflitos internos e postura de Leavitt

Em uma troca recente, Leavitt reagiu de forma contundente a uma pergunta de Collins sobre a exclusão da Associated Press de eventos do governo, interpretando a questão como um possível retaliação por parte da agência de notícias. Essa confusão demonstra os desafios enfrentados por jornalistas na cobertura de um governo que busca controlar a narrativa e limitar o acesso à informação.

Perspectivas futuras

A história de Collins destaca os desafios enfrentados pelos jornalistas que cobrem o governo norte-americano, especialmente sob a administração Trump, marcada por uma postura mais restritiva em relação à imprensa. A intervenção de Karoline Leavitt na ocasião foi vista por alguns como um ato de defesa do direito à informação, mesmo em um ambiente de alta tensão diplomática e política internacional.

Até o momento, não há indicações de que episódios semelhantes tenham ocorrido na mesma escala, mas a narrativa reforça a importância do papel da imprensa e das figuras que, mesmo em contextos hostis, buscam garantir o acesso à informação para o público.

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