Brasil, 14 de outubro de 2025
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Citroën Basalt tem nota zero em testes de segurança do Latin NCAP

O SUV Citroën Basalt recebeu pontuação máxima de zero estrelas no teste de colisão, destacando falhas graves na estrutura e proteção ao ocupante

O Citroën Basalt foi avaliado com nota zero na mais recente comprovação de segurança do Latin NCAP, divulgado nesta terça-feira (14). A avaliação mede a resistência do veículo em colisões, variando de zero a cinco estrelas, e revela sérias deficiências na proteção dos ocupantes.

Desempenho deficientemente estrutural e ausência de sistemas essenciais

De acordo com o Latin NCAP, o SUV apresentou uma estrutura instável durante o teste de colisão frontal, devido a um reforço estrutural assimétrico que não garantiu proteção adequada ao condutor e ao passageiro. Além disso, a baixa eficiência do cinto de segurança, que não tensionou corretamente, aumentou o risco de lesões na região do peito.

“A Stellantis continua tomando decisões que comprometem a segurança de quem viaja em seus veículos na América Latina”, afirmou Stephan Brodziak, presidente do Latin NCAP. “Desde 2020, dez modelos testados incluem o Citroën Basalt, que apresenta estrutura instável, proteção lateral deficiente e ausência de sistemas de assistência à condução (ADAS).”

Fatores que contribuíram para a nota zero

Entre os principais fatores que levaram à pontuação negativa estão a falta de airbags laterais para a cabeça e a ausência de tecnologias de assistência, como o sistema de frenagem automática de emergência. Essas lacunas comprometem gravemente a segurança em situações de colisão.

Apesar disso, o Latin NCAP destacou que o Citroën Basalt apresentou bom desempenho na proteção contra impactos laterais e na proteção de pés, pescoço e cabeça durante testes frontal. Contudo, esses aspectos não foram suficientes para compensar as falhas estruturais.

Proteção infantil oferece esperança, mas não evita reprovação geral

Nos testes com bonecos representando crianças, o modelo mostrou-se eficiente na proteção da cabeça de uma criança de três anos, presa em cadeirinha com fixação Isofix, além de oferecer proteção semelhante para um bebê de um ano e meio. “O veículo conseguiu evitar movimentos excessivos da cabeça, o que demonstra uma desaceleração adequada do tórax”, afirmou o Latin NCAP.

No entanto, o desempenho foi prejudicado pelo contato da cabeça do boneco de três anos com partes internas do veículo na colisão lateral, além de a falta de um botão para desativar o airbag frontal, item importante quando há cadeirinhas no banco dianteiro.

Grupo Stellantis apresenta péssimo histórico em avaliações de segurança

Este resultado reacende preocupações sobre a política de segurança do grupo Stellantis na América Latina. Desde 2020, veículos de marcas como Fiat, Citroën, Jeep e RAM vêm apresentando notas baixas nos testes, sendo uma das mais recentes a do Peugeot 2008, avaliado com uma estrela em maio de 2025.

O melhor desempenho recente do grupo foi a Fiat Toro, com quatro estrelas em 2018. Antes da fusão que criou a Stellantis, a Fiat, vinculada ao grupo FCA, já apresentava resultados similares, o que demonstra um histórico preocupante na região.

Imagens revelam áreas vulneráveis do Citroën Basalt

Durante o teste, áreas de dano aos ocupantes — destacadas em laranja e roxo — evidenciam pontos críticos na proteção oferecida pelo veículo. A ausência de airbags laterais e de sistemas de assistência também contribuem para a baixa nota obtida.

Reações e expectativas futuras

Segundo Alejandro Furas, secretário-geral do Latin NCAP, a continuidade de modelos com desempenho de segurança tão baixo reforça a necessidade de uma mudança na postura das fabricantes. “É preocupante ver marcas líderes oferecendo veículos que parecem não se importar tanto com a integridade física dos ocupantes na América Latina”, declarou.

O Latin NCAP reforça a urgência de melhorias por parte das montadoras para garantir uma maior segurança para os consumidores na região.

A reportagem completa com detalhes e análises pode ser acessada no link oficial: Fonte.

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