Brasil, 14 de outubro de 2025
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Brasil sofre derrota histórica para o Japão sob comando de Ancelotti

Seleção brasileira perdeu para o Japão pela primeira vez, em um jogo marcado por falhas defensivas e atuação irregular.

Na última partida amistosa, a seleção brasileira de futebol, sob o comando do técnico Carlo Ancelotti, viveu um dia para ser esquecido. O Brasil sofreu uma surpreendente virada e perdeu para o Japão por 3 a 2, registrando sua primeira derrota para esse adversário asiático na história. Este revés marca apenas a segunda derrota da equipe principal contra seleções do continente asiático, sendo a anterior em 1999, contra a Coreia do Sul.

Uma performance decepcionante da defesa

O resultado deste amistoso foi amplamente influenciado pelos problemas no sistema defensivo brasileiro, que se mostraram evidentes durante toda a partida. O jogador Fabrício Bruno, em particular, simbolizou esse fiasco ao cometer erros decisivos, incluindo um gol contra que contribuiu para a virada japonesa. Contudo, a defesa como um todo teve um desempenho muito abaixo do esperado, o que levanta preocupações para a equipe que se prepara para o Mundial.

Escalação alternativa e um início promissor

Ancelotti decidiu escalar uma equipe alternativa para este amistoso, com apenas três jogadores remanescentes do time que havia goleado a Coreia do Sul por 5 a 0 na partida anterior, realizada na sexta-feira. O meio-campista Casemiro, Bruno Guimarães e o atacante Vini Jr foram os únicos titulares a participar do jogo contra o Japão. Apesar dos nomes alternativos, a seleção brasileira teve um início promissor na partida, marcando dois gols no primeiro tempo.

Aos 25 minutos, Paulo Henrique abriu o placar, aproveitando uma boa assistência de Bruno Guimarães. Seis minutos depois, Gabriel Martinelli aumentou a vantagem, finalizando um cruzamento bem feito por Lucas Paquetá. No entanto, a vantagem de 2 a 0 no intervalo não refletia a realidade defensiva do Brasil, que teve dificuldades para conter o ataque japonês, mesmo com a vantagem no placar.

Virada surpreendente dos japoneses

O segundo tempo revelou os problemas que estavam escondidos durante a etapa inicial. Logo aos 7 minutos, Fabrício Bruno cometeu um erro grave ao perder a posse de bola, entregando a chance de gol para Minamino, que não desperdiçou. O erro levou a uma nova energia ao time japonês, que começou a dominar o jogo. As laterais mostraram-se vulneráveis para a defesa brasileira, e as falhas continuaram a se acumular.

Aos 16 minutos, um cruzamento pela esquerda de Ita superou a defesa e, na sequência de uma série de erros de marcação, Fabrício Bruno tentou interceptá-lo, mas acabou marcando um gol contra. A zaga do Brasil, que já estava em desvantagem, tornou-se ainda mais frágil, e logo após, o Japão conseguiu a virada aos 25 minutos, com o zagueiro Ueda se aproveitando de um erro de marcação e do goleiro Hugo Souza para cabecear a bola para o fundo da rede.

Ancelotti e as mudanças que não surtiram efeito

Na tentativa de recuperar o controle do jogo, Ancelotti fez substituições que muitos viram como inadequadas. A retirada de Bruno Guimarães, por exemplo, afetou a capacidade criativa da equipe e comprometeu ainda mais a defesa. Mesmo a adoção de um sistema com quatro atacantes nos minutos finais não trouxe o resultado esperado. O ataque brasileiro, que deveria ser mais forte, tornou-se burocrático e conseguiu apenas criar pressão sem efetividade.

Lições a serem aprendidas para o futuro

Este resultado, que antes era visto como uma oportunidade de testar novos jogadores, se transformou em um alerta. O desempenho fraco do sistema defensivo, que cabe ressaltar ainda em formação, traz questões sérias para o time que se prepara para a próxima Copa do Mundo. O Japão, relativamente mais organizado em campo, aproveitou-se das brechas e deixou claro que a seleção brasileira precisa resolver seus problemas defensivos com urgência.

A derrota para os japoneses, que poderiam ser vistos como adversários fáceis, revela que a seleção auditiva do Brasil ainda precisa evoluir e se preparar emocional e tecnicamente para o que está por vir nos jogos seguintes.

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