Brasil, 14 de outubro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Policial penal é morto durante corrida de aplicativo no DF

Henrique André Venturini, de 45 anos, foi assassinado durante uma corrida de aplicativo no Riacho Fundo II, no Distrito Federal.

Na noite desta segunda-feira (13), o policial penal Henrique André Venturini, de 45 anos, foi tragicamente assassinado enquanto trabalhava como motorista de aplicativo no Riacho Fundo II, uma região do Distrito Federal. Henrique, que dedicou 16 anos de sua vida à Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) e utilizava o aplicativo como uma forma de complementar sua renda, foi abordado por três jovens durante a corrida.

A abordagem e o crime

De acordo com informações da Polícia Militar, Henrique foi surpreendido por dois adolescentes de 15 anos e um jovem de 18 que solicitaram a corrida no Recanto das Emas. Durante o trajeto, eles anunciaram um assalto. O policial reagiu, conseguindo disparar contra os suspeitos e ferindo um dos menores. Contudo, os outros dois o atacaram com facadas, atingindo a região abdominal do motorista.

Apesar dos ferimentos graves, Henrique conseguiu dirigir algumas quadras antes de perder o controle do veículo, colidindo contra o muro de uma igreja na QS 8 do Riacho Fundo II. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 19h21, mas ao chegarem ao local, constataram que o policial já havia falecido.

Os suspeitos e a busca policial

Imagens de câmeras de segurança da região mostraram a fuga dos suspeitos. O adolescente ferido foi socorrido por moradores locais e levado ao Hospital de Santa Maria, onde foi apreendido. O tenente Lucas Santos, da ROTAM, relatou que um dos fugitivos até parou para pegar sua sandália antes de continuar a fuga.

Ainda segundo a PM, o menor ferido colaborou com a polícia, indicando a localização dos outros envolvidos, que foram encontrados no Recanto das Emas durante a madrugada. Os dois menores foram levados para a Delegacia da Criança e do Adolescente II (DCA II), enquanto o maior foi conduzido à 29ª Delegacia de Polícia, em Riacho Fundo I.

Investigações e antecedentes dos suspeitos

A Polícia Civil iniciou investigações sobre o caso, classificando-o como latrocínio — roubo seguido de morte. Informações preliminares indicam que os suspeitos já tinham histórico criminal, tendo sido apreendidos por crimes semelhantes cerca de 15 dias antes do incidente. Durante a investigação, descobriu-se que os jovens costumavam postar vídeos em suas redes sociais se vangloriando dos roubos.

Um detalhe curioso mas triste é que a mãe de um dos adolescentes é motorista de aplicativo. Em uma conversa, ele chegou a avisá-la para evitar rodar pela Samambaia por conta da “periculosidade da área”.

A Seape prestou suas condolências à família, amigos e colegas de trabalho de Henrique, manifestando sua solidariedade em um momento tão difícil. O luto e a preocupação com a segurança dos trabalhadores de aplicativo aumentam, especialmente em um momento em que assaltos e violência vêm crescendo no país.

Reflexões sobre a violência

Esse trágico evento levanta questões sobre a segurança de motoristas de aplicativo, que muitas vezes expõem suas vidas a riscos ao trabalhar em áreas onde a violência é um problema constante. As autoridades são pressionadas a implementar medidas de segurança mais eficazes para proteger tanto os motoristas quanto os passageiros, garantindo que incidentes como o ocorrido com Henrique André Venturini não se repitam.

A comunidade local e as instituições devem se unir em um esforço para combater a criminalidade e oferecer um ambiente mais seguro para todos. Em tempos de crescente violência, é fundamental que a proteção dos cidadãos e a justiça prevaleçam.

As investigações continuam, e a população espera por respostas e ações concretas para prevenir que tragédias como essa voltem a acontecer.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes