Brasil, 14 de outubro de 2025
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Acusações sobre marcação de exames no SUS em Ibitiara

A polêmica em Ibitiara, na Bahia, destaca a falta de exames disponíveis e a relação entre a prefeitura e a oposição.

No pequeno município de Ibitiara, localizado na Bahia e com uma população de 14.637 habitantes, de acordo com o Censo de 2022, a marcação de exames médicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) gerou tensões entre a prefeitura e os vereadores da oposição. A situação foi trazida à tona durante uma sessão plenária realizada na última terça-feira, dia 7, quando a vereadora Dilma de Narciso, do Partido dos Trabalhadores (PT), fez declarações impactantes sobre a dificuldade que os cidadãos enfrentam para conseguir autorizações de exames médicos.

Acusações da oposição

Durante a sessão, a vereadora Dilma revelou que muitas pessoas têm se dirigido à residência do prefeito Wilson de Bududa, do Partido Social Democrático (PSD), para solicitar a autorização necessária para agendar exames. “O povo agora está indo para onde pedir autorização para exame? Para a casa do prefeito?”, indagou a vereadora. A crítica se fundamentou na alegação de que a população está sendo forçada a buscar o prefeito em vez das instituições de saúde, gerando um sintoma claro de retrocesso nas políticas de saúde pública da cidade.

Defesa do prefeito

Em resposta às acusações, o prefeito Wilson de Bududa contestou as afirmações da vereadora. Em entrevista ao GLOBO, ele assegurou que existe um setor específico dentro da Secretaria Municipal de Saúde responsável pela marcação de exames, sem necessidade de recorrer ao seu gabinete pessoal. “Eu atendo em todo lugar da cidade. Isso é coisa de oposição”, afirmou Bududa, defendendo o seu trabalho como gestor e a função da secretaria em facilitar o acesso aos serviços de saúde.

A acessibilidade aos exames médicos

Bududa relatou que atende a população em diversos locais, incluindo o meio da rua e na sua própria residência. “Não tem nada disso. Eu ganhei a eleição em todas as zonas do município, atendendo o povo em todas as regiões”, completou. Essa declaração evidenciou a tentativa do prefeito de mostrar-se acessível e próximo da população, temática central para uma gestão pública eficaz.

A importância do SUS em Ibitiara

O SUS é fundamental para garantir que a população tenha acesso a serviços de saúde, incluindo exames, consultas e atendimentos de emergência. Em municípios como Ibitiara, onde os recursos são limitados e a demanda por serviços de saúde é alta, a eficiência do sistema de marcação e gestão de exames pode impactar significativamente a saúde da população. Portanto, as acusações que surgem em meio a essa discussão precisam ser tratadas com seriedade, pois refletem uma necessidade básica de todos os cidadãos.

A crise na marcação de exames em Ibitiara não é um caso isolado; é um fenômeno que pode ser observado em várias partes do Brasil, onde a luta pelo acesso à saúde continua. As instituições públicas e os gestores têm o dever de assegurar que os serviços de saúde sejam prestados de forma adequada, garantindo que as filas para exames sejam geridas de maneira eficiente, com transparência e respeito ao cidadão.

O papel da sociedade

A sociedade civil tem um papel importante por meio da participação ativa e crítica nas questões de saúde pública. O diálogo entre a prefeitura e a população deve ser constante e produtivo, com a finalidade de construir uma rede de apoio que assegure a todos o direito à saúde. Se a comunicação entre gestores e cidadãos falhar, problemas sérios podem emergir, como o que está sendo sentido atualmente em Ibitiara.

As questões de saúde pública exigem que todos os envolvidos, desde os representantes eleitos até a população em geral, colaborem para melhorar o acesso e os serviços oferecidos por meio do SUS. O que foi verificado nas recentes declarações dos envolvidos é um alerta: é fundamental que tanto a oposição quanto a prefeitura atuem em conjunto para a melhoria da saúde em Ibitiara, sem deixar que disputas políticas comprometam o bem-estar da população.

Assim, o município de Ibitiara se torna não apenas um exemplo das dificuldades enfrentadas por pequenas cidades no Brasil, mas também uma oportunidade para refletir sobre quanto ainda há a fazer para assegurar que todos tenham acesso aos seus direitos fundamentais, como a saúde. O desenrolar desses acontecimentos ainda será acompanhado, e qualquer atualização será crucial para entender o futuro do SUS na cidade e a saúde da sua população.

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