Na manhã desta segunda-feira (13), os israelenses que permaneciam captivos em Gaza foram libertados na primeira fase do plano de paz do presidente Donald Trump para acabar com a guerra entre Israel e Hamas. O acordo também prevê a libertação de 250 prisioneiros palestinos condenados à prisão perpétua e outros 1.700 detidos após 7 de outubro de 2023.
Operação retornando para casa e detalhes da libertação
A Força de Defesa de Israel (IDF) confirmou que, pouco antes do meio-dia, 20 reféns ainda vivos foram entregues às autoridades israelenses em um ponto de encontro na fronteira norte de Gaza. Ainda se acredita que os restos de 28 pessoas permanecem na região. A operação coordenada, denominada Operação Retorno ao Lar, teve início na manhã de segunda, com sete reféns transferidos para custódia do IDF e do Shin Bet às 9h20, e os demais, 13, transferidos horas depois.
Reuniões emocionantes e estado de saúde dos reféns
Famílias se reuniram com os reféns libertados, incluindo Omri Miran, de 48 anos, que foi visto abraçando a esposa e o pai após mais de 700 dias de cativeiro. Imagens e vídeos divulgados pelo Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos mostram os reféns em chamadas de vídeo com seus entes queridos enquanto passam por exames médicos iniciais. Diversos reféns foram levados a hospitais próximos para avaliação adicional e receberam visitas de familiares.
Histórias de resgate e esperança
Omri Miran foi sequestrado em 7 de outubro de 2023, na comunidade de Nahal Oz, onde possuía um estúdio de terapia e trabalhava na construção civil. Sua família declarou que o momento simboliza uma vitória não apenas pessoal, mas de todo o povo israelense: “Após mais de 700 dias dolorosos, Omri finalmente se reencontra com Roni e Alma, suas filhas, e recebe um abraço de cura”, afirmou a família.
Reações e celebrações em Israel
Milhares de israelenses se reuniram na Praça dos Reféns, em Tel Aviv, para celebrar a libertação. Um helicóptero transportando os reféns para o hospital Ichilov sobrevoou a região enquanto multidões aplaudiam, torciam e agitavam bandeiras. Após exames iniciais, muitos dos libertados foram transferidos para hospitais para cuidados continuados, além de se reencontrarem com familiares.
Segundo o IDF, a operação marca um passo importante na busca por uma solução duradoura para o conflito na região, com esperanças renovadas de diálogo e paz.