Nesta segunda-feira, Kaitlan Collins, correspondente-chefe da CNN para a Casa Branca, divulgou uma história inédita sobre uma intervenção de Karoline Leavitt, assessora da Casa Branca, durante uma visita do presidente Donald Trump à Arábia Saudita. Collins revelou que, enquanto fazia parte do pool de imprensa na missão, foi ajudada por Leavitt a entrar em um evento após uma disputa com as autoridades sauditas.
Gabinete de Trump e o papel de Karoline Leavitt
Durante entrevista ao programa Trading Secrets, dirigido por Jason Tartick, Collins explicou que, ao notar a forte irritação do comando da Guarda Real Saudita após fazer uma pergunta ao príncipe Mohammed bin Salman, ela foi claramente excluída dos próximos eventos. “Eles estavam profundamente chateados que eu tinha perguntado algo”, relatou.
Collins afirmou que tentou argumentar para permanecer na cobertura, destacando a importância do acesso à imprensa, que considerava prioridade para a CNN. Segundo ela, foi então que Karoline Leavitt entrou em cena. “Ela foi quem me ajudou a entrar na próxima reunião, mesmo com a resistência dos sauditas”, conta Collins.
Clima tenso na Casa Branca
Embora tenha recebido apoio de Leavitt fora do ambiente de questionamentos, Collins destacou que a relação entre elas nem sempre foi harmoniosa. A assessora de Trump é conhecida por seu envolvimento em decisões polêmicas, como o anúncio de que o governo dos EUA passaria a selecionar quais veículos de imprensa poderiam cobrir Trump, excluindo jornais considerados adversários, como o HuffPost.
“Karoline desempenhou papel central na estratégia de fechamento de veículos de mídia considerados críticos ao governo”, avalia a jornalista. Apesar das divergências, Christina Collins valoriza o ato de Leavitt de interceder por ela na Arábia Saudita.
Conflitos internos na administração Trump
Dentro da Casa Branca, Collins e Leavitt tiveram atritos também por causa de temas como o envio de tropas a cidades nos Estados Unidos sob segurança coletiva. Em uma troca marcante, Leavitt reagiu com irritação a uma pergunta de Collins sobre a suposta retaliação à imprensa por exclusões de agências como a Associated Press, por questões relacionadas a terminologias geográficas.
“Ela ficou bastante irritada quando questionei sobre o porquê de expulsarem a AP de eventos”, relatou Collins, destacando a atmosfera de conflito interno na administração Trump.
Perspectivas futuras
Ao falar sobre o episódio na Arábia Saudita, Collins reforça a importância de relações de colaboração dentro do ambiente de imprensa e governo, mesmo em momentos de tensão. A história revela a influência de assessores como Leavitt na dinâmica de acesso à informação durante viagens presidenciais.
Para saber mais, leia a reportagem original no HuffPost.