O futebol brasileiro se prepara para mais um amistoso, desta vez contra o Japão, marcado para às 07h30 (de Brasília). Com um olhar atento às mudanças e estratégias do técnico Carlo Ancelotti, os jogos contra Coreia do Sul e Japão são cruciais para definir a equipe que representará o país nas próximas competições. Um dos principais protagonistas desse processo é o atacante Matheus Cunha, que tem se destacado e se colocado à frente na disputa pela vaga de centroavante da seleção.
A importância dos amistosos
Os amistosos representam uma oportunidade valiosa para Ancelotti testar suas táticas e observar o desempenho dos jogadores em campo. O último jogo contra a Coreia do Sul, onde o Brasil venceu por 5 a 0, evidenciou a eficiência e a colaboração do quarteto ofensivo formado por Rodrygo, Estêvão e Vinicius Jr., com Cunha desempenhando um papel essencial ao fornecer assistências e ajudar na construção das jogadas.
Desempenho de Matheus Cunha
Embora nos três jogos em que atuou pela seleção de Ancelotti Cunha não tenha balançado as redes, ele se destacou com duas assistências e foi fundamental na distribuição de passes, contabilizando 51 passes certos. Sua movimentação e ética de trabalho têm chamado a atenção do treinador, que elogiou a capacidade do atacante em ajudar na saída de bola e na criação de jogadas.
Disputa acirrada pela posição de centroavante
A competição pela posição de centroavante na seleção brasileira está acirrada, com nomes como João Pedro e Richarlison também no páreo. Apesar de João Pedro ter começado sua trajetória com destaque no Chelsea, sua contribuição na seleção não foi convincente até agora, com números modestos em termos de assistências e finalizações. Richarlison, por outro lado, tem sido comparativamente mais utilizado, mas suas estatísticas também não impressionam.
Ancelotti tem optado por dar mais tempo de jogo a Richarlison, que foi o único centroavante convocado em todas as oportunidades, porém seus números são discretos, refletindo uma baixa eficácia em suas aparições.
A estratégia de Ancelotti
Um dos aspectos que se destacam na tática de Ancelotti é a ênfase na pressão sobre a saída de bola adversária, que é crucial, especialmente quando o meio-campo conta com apenas dois jogadores. Cunha, com sua capacidade de movimentação e apoio defensivo, tem sido elogiado por sua contribuição nessa dinâmica. O atacante registra quatro desarmes, superando seus concorrentes diretos, e sua disposição em colaborar na marcação é vista como um ponto positivo para o esquema do técnico italiano.
Expectativas para o amistoso contra o Japão
Com a proximidade do amistoso contra o Japão, Ancelotti indicou que deve repetir o esquema tático utilizado previamente, mantendo quatro atacantes em campo. Isso demonstra a confiança do treinador nas peças que estão à sua disposição e evidencia a importância de ajustes contínuos antes das competições mais relevantes.
Estêvão, que teve um bom início na seleção, foi diagnosticado com gripe, mas deve participar do amistoso a menos que um problema maior surja. Se necessário, Lucas Paquetá está de prontidão para assumir sua posição, e a escalação definitiva será decidida no último treino antes da partida.
Conclusão
Os amistosos são vitais para que Ancelotti possa moldar sua equipe e definir os atletas que estarão à frente nas competições internacionais. Com Matheus Cunha se destacando, a torcida brasileira fica ansiosa para ver como o time se comportará contra o Japão, com esperanças de que o desempenho dos atacantes traga resultados positivos e uma seleção forte para as próximas disputas.