O governo federal anunciou nesta sexta-feira (10) uma atualização nas condições de financiamento de imóveis voltada para a classe média. A medida aumenta o valor máximo de imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões e permite que a Caixa Econômica Federal financie até 80% do valor do imóvel.
Principais mudanças no crédito imobiliário para a classe média
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, o limite do valor de imóveis financiáveis foi ampliado para acompanhar a valorização do mercado imobiliário e atender às necessidades da classe média. “Essa medida vai ampliar as opções de imóveis acessíveis e estimular o mercado de habitação”, afirmou o ministro Rogério Marinho.
Além disso, a Caixa Econômica Federal voltará a oferecer financiamento de até 80% do valor do imóvel, uma retomada que visa facilitar a entrada dos consumidores no mercado imobiliário e reduzir o valor de entrada exigido na compra de imóveis de maior valor.
Impacto na aquisição de imóveis
Com o aumento do limite de financiamento, famílias que desejam adquirir imóveis com valor superior a R$ 1,5 milhão terão maior facilidade de acesso ao crédito. Especialistas avaliam que a mudança deve impulsionar o setor imobiliário neste fim de ano, especialmente em regiões de maior valorização.
De acordo com dados do Banco Central, o mercado de imóveis de valor elevado vem crescendo, e a ampliação do limite deve facilitar a inclusão de mais famílias nesse segmento. “A possibilidade de financiar até R$ 2,25 milhões é uma inovação que deve movimentar o mercado e democratizar ainda mais o acesso à moradia de qualidade”, avalia a economista Luciana Azevedo.
Repercussões e próximos passos
O governo informou que as novas regras entram em vigor imediatamente e fazem parte de um pacote de medidas para estimular a economia e o setor imobiliário neste período de recuperação econômica. A expectativa é de que a iniciativa gere um impacto positivo na geração de empregos e no comércio de imóveis.
Para mais detalhes sobre as mudanças na linha de crédito, acesse o infográfico completo disponível no G1.
