Brasil, 12 de outubro de 2025
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Blayne Alexander é vista como a peça que ‘faltava’ na renovada ‘Dateline’

Jornalista negra da NBC traz representatividade e novas perspectivas às histórias de crime e justiça na série

Desde sua chegada à equipe de “Dateline” em outubro do ano passado, Blayne Alexander tem sido considerada por fãs e colegas como a peça que faltava para revitalizar o programa, trazendo diversidade e uma nova abordagem às histórias de crime que conquistam o público americano.

Um papel de representatividade e conexão

Ao se juntar ao elenco majoritariamente branco, a jornalista negra afirma que sua presença é uma forma de ampliar vozes muitas vezes ignoradas. “Ver uma mulher negra na bancada mostra que há histórias de pessoas como eu sendo contadas também”, afirmou durante o CrimeCon, evento anual de true crime realizado em Denver.

Josh Mankiewicz, veterano do programa, declarou que a contratação de Alexander representou uma mudança necessária: “Estávamos procurando os melhores jornalistas, que também refletissem a sociedade americana. E ela é a peça que faltava para que ‘Dateline’ se pareça com o público que assiste às nossas histórias.”

Impacto nos espectadores e o perfil de audiência

Segundo pesquisa do Pew Research de 2022 citada pela NBC News, a maioria do público de true crime nos Estados Unidos é composta por latinos (43%) e negros (36%). Alexander reforça que a narrativa jornalística deve ressoar com a diversidade da audiência: “Vivemos um momento em que todos querem se sentir representados, e minha responsabilidade é contar histórias que tenham a ver comigo e com quem assiste.”

Compromisso com vozes marginalizadas

Antes de integrar o programa, Alexander já tinha uma trajetória marcada pelo esforço em dar voz a grupos muitas vezes pouco ouvidos na mídia. Sua trajetória começou na infância, na cidade de Oklahoma City, região do atentado à Oklahoma Federal Building, em 1995, que marcou sua formação. “Quando vi a cobertura na televisão, percebi a importância do jornalismo na conscientização das pessoas”, relembra.

Hoje, ela celebra o papel de “Dateline” como uma plataforma que permite aprofundar suas investigações e criar conexões humanas profundas com os familiares de vítimas. “Depois de cada entrevista, pergunto como eles se sentem. Muitas vezes, sentimos que estamos realizando uma forma de terapia”, ela explica. “Eles valorizam alguém que realmente escuta.”

Projetos futuros e o desejo de ampliar questões sociais

Alexander pretende focar em histórias de vítimas negras, especialmente mulheres vítimas de violência doméstica, um tema que considera essencial para aumentar a visibilidade. Além disso, ela demonstra grande interesse em casos arquivados que possam ter uma reviravolta com novas tecnologias ou avanços na investigação criminal.

Ao receber o feedback de que seus colegas a veem como a “peça que faltava” para completar o time, Alexander contou que ficou emocionada. “Nossa audiência é apaixonada, e é gratificante saber que eles já me consideram parte da família do ‘Dateline’.”

Perspectivas para o programa

Ela conclui que sua presença representa não só uma evolução na equipe, mas também uma oportunidade de transformar as narrativas de verdade, levando mais diversidade, empatia e compreensão à tela. “Somos uma história de todos. E quero que o ‘Dateline’ continue sendo esse espaço.”

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