Brasil, 10 de outubro de 2025
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Momentos clássicos da TV que foram além de seu tempo e continuam atuais

Produções que abordaram temas inovadores e relevantes, antecipando discussões atuais sobre diversidade, saúde mental e direitos civis.

A televisão tem o poder de refletir e moldar a cultura, apresentando temas progressistas que, muitas vezes, parecem antecipar o tempo. De episódios pioneiros a personagens desafiadores, esses momentos permanecem atuais e influentes.

Lucille Ball e a representatividade da gravidez

Na sitcom I Love Lucy, de 1952, a gravidez de Lucille Ball foi incorporada ao enredo, um feito inovador na época, quando a mulher ainda enfrentava tabus ao falar sobre o tema. Essa decisão quebrou barreiras na representação feminina na TV.

Discussões sobre sexualidade e identidade

Em 1988, na talk show Sally, Sally Jessy Raphael entrevistou Toby, uma pessoa assexual, não-binária e autista. Apesar das perguntas imperfectas, a sinceridade de Sally em entender a experiência de Toby foi notável, especialmente nos dias de hoje.

Na novela SOAP de 1977, Billy Crystal interpretou Jodie, um dos primeiros personagens abertamente gays na televisão, marcando um momento pioneiro na representação LGBTQ+ apesar de suas imperfeições.

Inclusão de atores com deficiência

Geri Jewell foi a primeira atriz com deficiência a ter um papel recorrente na TV, interpretando Geri em The Facts of Life, em 1980. A escolha por atores reais com deficiência abriu caminho para uma representação mais autêntica e inclusiva.

TV abordando temas raciais e sociais

O Fresh Prince of Bel-Air, de 1993, destacou questões como racismo e brutalidade policial com humor e seriedade. Em um episódio, DJ Jazzy Jeff comenta sobre a violência policial, desafiando estereótipos e promovendo reflexão.

As mulheres acima dos 50 na mídia

As Golden Girls, exibida nos anos 80 e 90, valorizava a sexualidade feminina com humor e autenticidade, retratando mulheres desinibidas e desejáveis além da juventude, temática rara até hoje na TV.

Temas polêmicos e avanços no humor

Maude, de 1972, interpretada por Bea Arthur, destacou-se ao abordar aborto e gravidez tardia em uma narrativa corajosa. A personagem era uma liberal feminista que enfrentou questões controversas de forma pioneira.

Focos em problemas sociais e econômicos

Good Times e Roseanne discutiram pobreza, racismo e violência doméstica com humor tocante, trazendo à tona desafios reais de suas comunidades, algo que a TV ainda busca representar de forma autêntica.

Inovação na área médica e teen

ER, em 1996, trouxe à tona o HIV com o enredo da personagem Jeanie Boulet, interpretada por Gloria Reuben, mostrando uma vida normal e ativa após a doença — uma mensagem de inclusão e esperança.

Degrassi, franquia que começou nos anos 80, abordou sexualidade, saúde mental e abuso com realismo, incluindo o cedo a questão da denúncia de assédio por professores, algo incomum para programas teen da época.

Educação emocional para crianças

Sesame Street, desde os anos 70, trabalha questões como morte e luto de forma sensível, e Mister Rogers’ Neighborhood, criado por Fred Rogers, destacou-se por promover empatia e amizade, como na sua famosa cena de 1969 contra a segregação racial.

Representação feminina independente e política

Murphy Brown, nos anos 80 e 90, mostrou uma mulher solteira e bem-sucedida, inclusive enfrentando críticas por uma gravidez solteira, uma narrativa que rompeu padrões na mídia e na cultura popular.

Exploração de temas sociais através do sci-fi

Star Trek, dos anos 60, apresentou um elenco diversificado e usou a ficção científica para discutir desigualdades, incluindo um dos primeiros beijos interraciais na TV, simbolizando o avanço social pela tela.

Filosofia e existência na TV

Northern Exposure, nos anos 90, trouxe questionamentos sobre tecnologia e isolamento, temas altamente relevantes na era digital, demonstrando a capacidade da TV de refletir questões contemporâneas.

Esses momentos da televisão mostram que a mídia é uma poderosa ferramenta de avanço social e cultural, muitas vezes antecipando as mudanças que viríamos a vivenciar nos anos seguintes. Quais desses momentos você acha mais influentes? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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