A Polícia Civil de Minas Gerais, com apoio da Polícia Federal, está aprofundando as investigações sobre o assassinato da empresária Ingrid Emanuelle Santos, de 34 anos. O crime, que ocorreu no dia 10 de setembro de 2025, em Governador Valadares (MG), deixa a comunidade em estado de choque e levanta a hipótese de feminicídio por parte de dois homens que se passaram por entregadores para acessar a residência da vítima.
Investigação em andamento
No dia 7 de outubro, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em Araguaína, no norte de Minas Gerais, como parte do inquérito que investiga o assassinato da empresária. Dois suspeitos já foram presos em Itumbiara (GO) e, agora, novos mandados foram expedidos contra outros dois homens que estão sendo investigados pela sua possível participação no crime.
Durante a ação em Araguaína, foram apreendidos seis celulares e nove discos rígidos de computadores, materiais que, segundo o delegado Márdio Bento Costa, são cruciais para o avanço das investigações. “A apreensão desses materiais representa um passo importante na obtenção de novas provas”, disse o delegado, destacando que o objetivo é identificar todos os envolvidos e garantir a responsabilização dos culpados.
Detalhes sobre o crime
O assassinato de Ingrid Emanuelle Santos foi caracterizado por sua brutalidade. Imagens de câmeras de segurança mostraram dois homens, disfarçados de entregadores, entrando na casa da empresária. Ela foi encontrada morta com as mãos amarradas por fitas de nylon e marcas de cortes no pescoço, indicando que não teve chances de se defender de seus agressores. A perícia confirmou que a causa da morte foi um golpe de arma branca.
Os criminosos foram identificados e presos no dia 12 de setembro, enquanto viajavam em um ônibus de turismo. Um dos detidos é natural do Tocantins e tem 36 anos. As identidades dos suspeitos não foram divulgadas, e o g1 não conseguiu contato com a defesa deles. A hipótese de feminicídio não está sendo descartada pela polícia, o que levanta questões sobre a segurança das mulheres e a violência de gênero no Brasil.
Impacto na comunidade
O caso de Ingrid Emanuelle Santos não apenas traz à tona questões sobre a insegurança nas residências e a vulnerabilidade das mulheres, mas também reacende o debate sobre a estrutura de apoio às vítimas de violência. À medida que avança a investigação, familiares e amigos da empresária estão devastados, clamando por justiça. A repercussão do caso nos mídias sociais e na comunidade local gerou uma onda de apoio e solidariedade, ressaltando a necessidade de medidas mais efetivas para coibir a violência contra a mulher.
O caso continua a ser acompanhado de perto pela polícia e pela mídia, à medida que mais informações emergem. As autoridades estão sob pressão para não deixar que esse crime brutal fique impune, e a sociedade aguarda ansiosamente por respostas e ação concreta.
Enquanto isso, a Polícia Civil de Minas Gerais indica que mais mandados de busca podem ser expedidos à medida que novas evidências surgem. A comunidade espera que a justiça prevaleça e que os responsáveis pelo assassinato de Ingrid Emanuelle Santos sejam levados à justiça o mais rápido possível.
O caso é um lembrete doloroso da necessidade contínua de lutar contra a violência de gênero e de promover a segurança das mulheres em todos os lugares. É essencial que a sociedade, juntamente com as autoridades, trabalhem para prevenir esses tipos de tragédias e construir um ambiente mais seguro para todos.
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