Brasil, 8 de outubro de 2025
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Lula sai fortalecido de encontro com Trump, revela pesquisa

A pesquisa Genial/Quaest revelou que 49% dos brasileiros acreditam que Lula saiu fortalecido após o encontro com Trump na ONU.

O encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), realizado em 23 de setembro, ganhou atenção significativa da mídia e do público brasileiro. A repercussão desse evento foi revelada na pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 8 de outubro, que revelou a percepção dos brasileiros sobre o impacto desse encontro internacional.

A percepção do público sobre o encontro

De acordo com os dados coletados na 18ª rodada da pesquisa, 49% dos entrevistados acreditam que Lula saiu “mais forte politicamente” do encontro na ONU. Esse número é particularmente significativo em um contexto político polarizado, onde cada movimentação de lideranças é diretamente avaliada pela população. Em contraste, 27% dos entrevistados consideram que ele saiu “mais fraco politicamente”, enquanto 10% afirmaram que ele ficou “nem forte, nem fraco”.

Entre os indivíduos que se identificam como sem posicionamento político, 44% sustentam a visão de que Lula saiu fortalecido. Esta informação pode indicar que o encontro teve um impacto positivo mesmo entre os que tradicionalmente não se identificam com partidos ou ideologias específicas.

A importância do apoio popular

A pesquisa também expõe uma divisão interessante nas opiniões sobre a necessidade de Lula buscar mais aproximações com Trump. Cerca de 46% dos brasileiros acreditam que Lula deve se esforçar para se reunir com o ex-presidente norte-americano, ante 44% que defendem cautela e que o presidente deveria agir com mais prudência neste aspecto. A postura favorável parece refletir uma estratégia política que poderia frutificar em benefícios bilaterais, especialmente em questões econômicas e diplomáticas.

Reação da população à postura de Lula

Sobre a postura de Lula durante o encontro, 65% dos entrevistados consideraram que seu comportamento foi “amigável”, enquanto 25% julgaram-no “duro”. Esses números mostram uma mudança em relação ao mês anterior, agosto, onde 58% o viam como amigável e 33% como duro, indicando que a percepção pública está se adaptando e avaliando o desempenho do presidente em contextos internacionais.

A metodologia da pesquisa

A pesquisa da Quaest foi conduzida entre os dias 2 e 5 de outubro, com a participação de 2.004 pessoas por meio de entrevistas diretas (“face a face”) em domicílios. O nível de confiança assertivo é de 95%, e a margem de erro é de dois pontos percentuais, assegurando assim uma representatividade adequada da população. Tal método proporciona insights relevantes sobre a opinião pública e as mudanças nas percepções políticas que podem estar em jogo no momento.

Fatores que influenciaram a avaliação

Os resultados da pesquisa foram influenciados pela análise do discurso de Lula na ONU, sua abordagem em relação à reforma do Imposto de Renda e as manifestações contra a PEC da Blindagem. Estes fatores combinados levaram a uma avaliação positiva do presidente por parte da população, especialmente em grupos como eleitores de centro, mulheres e adultos na faixa etária de 35 a 59 anos.

É importante ressaltar que o ambiente político atual é complexo e que eventos como encontros bilaterais podem ter impactos significativos tanto nas relações internacionais quanto na percepção pública de líderes nacionais. O encontro de Lula com Trump é um exemplo claro de como a diplomacia e a política interna se entrelaçam, podendo influenciar a administração e a aceitação popular do presidente.

As considerações sobre o encontro entre Lula e Trump e a análise da percepção popular revelam a importância de como as interações internacionais são interpretadas e sondadas pela população brasileira. As próximas etapas do governo e as conexões internacionais devem ser monitoradas de perto, à medida que novos desdobramentos emergem.

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