Brasil, 8 de outubro de 2025
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Lira pede ao Senado que evite politicagem na votação do projeto de isenção do IR

Arthur Lira afirma que texto do IR foi construído com diálogo e pede responsabilidade na análise pelo Senado

O ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), solicitou nesta terça-feira (7) que o Senado trate o projeto de isenção do Imposto de Renda com responsabilidade, evitando “politicagem” no debate. A declaração ocorre após o senador Renan Calheiros (MDB-AL) ser apontado como o relator responsável pelo parecer final sobre a matéria.

Lira cobra responsabilidade na tramitação do projeto do IR

“Que no Senado o projeto do IR seja relatado de forma responsável. O texto que está pronto foi construído com muito trabalho e diálogo, inclusive com o governo, e aprovado na Câmara por unanimidade dentro do prazo”, declarou Lira em nota oficial. Ele reforçou a importância de tratar o tema com seriedade, considerando sua relevância para a economia e a sociedade brasileira.

Conflito na tramitação e debates no Congresso

Na semana passada, a Câmara aprovou por unanimidade o projeto, com 493 votos favoráveis. No entanto, o avanço do Senado com um texto alternativo de isenção do IR, articulado por Renan Calheiros, gerou críticas por parte de Lira. O parlamentar do PP liderou o relato do projeto na Câmara, mas a proposta do Senado parece seguir uma linha diferente, o que gerou descontentamento na Câmara.

Posição de Lira sobre a postura do Senado

“No Senado fizeram até na frente. Não vi nenhuma cobrança na Reforma Tributária”, afirmou Lira na última semana, criticando a agilidade com que o Senado tratou a proposta. Para ele, a tramitação mais acelerada no Senado poderia ser uma tentativa de politizar o tema.

Impactos fiscais e objetivos do governo

O projeto aprovado pela Câmara prevê uma alíquota mínima de 10% para quem ganha acima de R$ 50 mil mensais. Na prática, a medida compensará a redução do IR para os mais pobres com um aumento de imposto para os mais ricos. O Palácio do Planalto planeja que a isenção entre em vigor já em 2026, ano eleitoral, desde que o Senado aprove o texto ainda neste ano e envie para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A prioridade do governo é garantir a aprovação da proposta, considerada estratégica para o ajuste fiscal e a arrecadação no país. Segundo fontes próximas ao Planalto, a expectativa é que o tema seja discutido com urgência nas próximas semanas para cumprir o calendário previsto.

Perspectivas para a votação final

O presidente da República demonstra preocupação com a tramitação e reforça a importância de que o Senado aprove o texto sem atrasos ou radicalismos políticos. A proposta, que busca equilibrar arrecadação e alívio para os contribuintes, depende do aval do Senado para seguir à sanção presidencial e valer já no próximo ano.

Para mais detalhes, acesse a fonte completa no Open Gobo.

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