Brasil, 8 de outubro de 2025
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Michelle Bolsonaro critica prisão domiciliar do ex-presidente

A ex-primeira dama fez declarações em manifestação em Brasília pedindo anistia para Jair Bolsonaro.

A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro se manifestou na tarde de terça-feira (7/10) sobre a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando que ele está vivendo uma “situação humilhante” durante sua prisão domiciliar. O comentário foi feito em meio a uma manifestação em Brasília, onde o principal tema era o PL da Anistia, que busca desobrigar penalidades para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro.

Manifestações em Brasília pela anistia de Bolsonaro

A manifestação contou com a presença de lideranças políticas, amigos e familiares de Bolsonaro. Na ocasião, Michelle agradeceu aos apoiadores e destacou a dificuldade que sua família enfrenta. “Obrigada a cada liderança, prefeitos que vieram de seus municípios, parlamentares, amigos. Aqui está o Renato, irmão do meu marido, que não pôde até hoje, não foi liberado para visitar o seu irmão. É isso que nós estamos vivendo, queridos, toda essa humilhação”, declarou.

O discurso de Michelle fez ecoar um sentimento de indignação entre os presentes, que pediam a aprovação do projeto de anistia no Congresso. “Ele é o grande líder do Brasil, é o grande líder da direita, foi o homem que governou, que não se corrompeu, não cometeu nenhum crime, não roubou os velhinhos. Qual foi o crime que ele cometeu?”, questionou, buscando justificar a libertação de seu marido.

Pessoas presentes e apoio à causa

Entre as figuras proeminentes que participaram do ato estavam o pastor Silas Malafaia, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o deputado José Medeiros (PL-MT) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Todos eles expressaram apoio à causa da anistia e à luta pela libertação de Jair Bolsonaro.

A manifestação se desenrolou em torno de um trio elétrico, que foi utilizado para Voz aos discursos fervorosos dos presentes e para deliberações sobre o futuro da política nacional. Familiares de outros presos em decorrência dos eventos de 8 de janeiro também marcaram presença, demonstrando a solidariedade entre os apoiadores de Bolsonaro.

Contexto envolvente das reivindicações

Durante os discursos, o clima era de mobilização e de busca por justiça. “Aquela tornozeleira. E essa humilhação não é sobre nós, não é sobre Jair Messias Bolsonaro, e sim sobre um sistema que tem percebido o homem de bem, o homem que não cometeu nenhum crime”, disse um dos apoiadores, frustrado com a situação jurídica de Bolsonaro.

Além das declarações de Michelle e dos apoiadores, a análise do cenário político brasileiro em relação à anistia para Jair Bolsonaro e outros envolvidos nos tumultos de 8 de janeiro ganha relevância. O debate acerca da possibilidade de anistia se intensifica no cenário eleitoral de 2026, o que coloca os parlamentares em uma posição delicada ao abordar o assunto e ao mesmo tempo manter a base de apoio.

A movimentação em Brasília trouxe à tona questões ligadas à liberdade de expressão, justiça e política no Brasil, fazendo com que o público refletisse sobre as consequências de um verdadeiro e duradouro processo democrático.

Para muitos, a manifestação representou mais do que um apoio ao ex-presidente, mas uma defesa de valores e crenças profundas que permeiam a direita no Brasil. Os atos em Brasília, portanto, marcam um capítulo significativo na luta política atual, permitindo que as vozes do apoio a Bolsonaro sejam ouvidas e consideradas nas futuras deliberações do Congresso.

Então, a pergunta que se coloca é: qual o futuro de Jair Bolsonaro e da direita no Brasil? Com as mobilizações de agora, o cenário permanece incerto, mas repleto de desdobramentos e narrativas que seguirão em pauta à medida que o processo de anistia e os rumos da política brasileira se desenvolvem.

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