Brasil, 7 de outubro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Suprema Corte dos EUA rejeita pedido emergencial do Google na disputa pela Play Store

A decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos impede que o Google seja obrigado a abrir sua loja de aplicativos à concorrência, mantendo a disputa judicial em andamento.

A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou na segunda-feira um pedido emergencial do Google para impedir que a empresa fosse obrigada a realizar mudanças na sua loja de aplicativos, a Play Store. A decisão da Corte não apresentou justificativas nem a contagem de votos, o que é comum nesse tipo de julgamento urgente.

Contexto da disputa e decisões anteriores

A batalha judicial entre Google e Epic Games, criadora do jogo Fortnite, se alonga desde 2018, quando a desenvolvedora lançou o aplicativo de forma independente, contornando as regras da loja. Uma decisão de um tribunal inferior, em 2023, determinou que o Google deveria permitir que os desenvolvedores usassem suas próprias lojas de aplicativos no Android e cobrassem de outras formas, além do sistema de pagamentos do Google, que configurou-se como ponto central do conflito.

Impasse e pedidos à Suprema Corte

Em setembro de 2025, o Google solicitou emergencialmente à Suprema Corte que suspendesse a decisão do tribunal inferior, alegando que a mudança traria riscos de segurança e despesas irreparáveis para a empresa. Os advogados da gigante afirmaram que as modificações poderiam expor o sistema a ameaças como roubo de dados e vigilância. Já a Epic Games argumentou que o Google usava um monopólio ilícito para manter seu domínio e prejudicar a concorrência.

Decisão da Suprema Corte e próximas etapas

A decisão da Corte impede temporariamente que as mudanças sejam obrigadas, mas não resolve o mérito do caso, que poderá voltar ao tribunal para uma análise mais aprofundada. O Google planeja solicitar uma revisão completa do processo até 27 de outubro, com possibilidade de julgamento ainda nesta sessão judicial.

Repercussões e impactos futuros

A disputa reflete o esforço do governo dos EUA de desvincular monopólios tecnológicas, como indicado pelo pedido do Departamento de Justiça, que recentemente pediu o desmembramento do monopólio do Google na tecnologia de anúncios. A decisão também está ligada às ações judiciais contra práticas anticompetitivas no mercado de aplicativos.

Especialistas avaliam que a decisão mantém o status quo enquanto o caso é avaliado de forma mais aprofundada, podendo ter efeitos significativos na regulamentação de lojas de aplicativos e práticas antitruste no setor de tecnologia.

Fonte: O Globo

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes