Brasil, 7 de outubro de 2025
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Proposta de aumento de impostos enfrenta resistência do setor produtivo

Medida que inclui tributação sobre fintechs, criptoativos e títulos incentivados enfrenta forte oposição de setores econômicos.

Uma proposta de ajuste fiscal que prevê o aumento da tributação sobre empresas, incluindo juros sobre capital próprio, fintechs, apostas online, criptoativos, cooperativas e títulos incentivados como LCI e LCA, encontra forte resistência do setor produtivo. A iniciativa faz parte de um pacote de medidas do governo para ampliar receitas fiscais.

Principais mudanças na tributação

Segundo informações do governo, a proposta contempla o aumento da alíquota do Imposto sobre Serviços (ISS) para alguns segmentos, além da elevação da tributação sobre juros de capital próprio e operações com criptoativos. A medida visa a gerar arrecadação adicional para o equilíbrio das contas públicas, conforme explicou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Entretanto, setores como o financeiro, tecnológico e cooperativo alertam para os impactos negativos na inovação e na competitividade. “A proposta ameaça investimentos e pode prejudicar o crescimento econômico”, declarou João Silva, presidente da Federação do Comércio.

Reações e resistência setorial

Analistas do setor produtivo criticam a medida, alegando que ela penaliza empresas que atuam em segmentos estratégicos. Além disso, setores ligados às fintechs e criptoativos temem que o aumento de impostos desacelere o desenvolvimento tecnológico e a adoção de novas tecnologias financeiras.

Conforme o​ artigo publicado pelo G1, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredita em um denominador comum entre os setores e afirma que a proposta não deverá caducar, mesmo com forte resistência no Congresso.

Impactos previstos e próximos passos

Especialistas avaliam que a medida pode gerar um aumento na arrecadação de até R$ 20 bilhões ao ano, mas alertam para possíveis efeitos contrários na economia real, especialmente na geração de empregos e inovação. A discussão sobre o projeto deve continuar nas próximas semanas, com negociações entre o governo e os setores interessados.

A expectativa é que a tramitação no Congresso seja difícil devido à resistência dos grupos empresariais, que prometem mobilizar esforços contra a aprovação da proposta.

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