Brasil, 7 de outubro de 2025
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Negociações de paz entre Israel e Hamas avançam após dois anos de conflito

Neste contexto de lembrança, Israel e Hamas se encontram em negociações no Egito para um plano de paz proposto pelos EUA.

Nesta terça-feira, 7 de outubro, o Egito dá continuidade às negociações indiretas entre Israel e Hamas, marcando o segundo dia de discussões sobre o plano de paz elaborado pelo governo dos Estados Unidos. Este dia também coincide com o segundo aniversário do ataque do Hamas a Israel, um evento que deu início ao atual conflito na região. As conversas, que estão sendo realizadas em Sharm El-Sheikh, envolvem mediadores dos Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia e devem se estender por vários dias.

A confiança nas negociações de paz

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou otimismo em relação às negociações, afirmando que estão progredindo “muito bem” e que o Hamas está aceitando vários pontos cruciais do acordo. Durante uma coletiva de imprensa no Salão Oval, Trump expressou sua esperança de que um pacto definitivo possa ser alcançado para encerrar a guerra em Gaza, que já resultou na morte de mais de 67 mil pessoas desde o início do conflito.

Comemorações e lembranças das vítimas

No sul de Israel, cerimônias estão sendo realizadas para homenagear as vítimas do ataque ocorrido há dois anos. Em locais próximos à fronteira com Gaza, onde o Hamas e outros grupos islamitas realizaram o ataque, cerca de 1.200 pessoas foram mortas, e mais de 250 foram sequestradas. Um dos locais de maior memória é o festival de música Supernova, na comunidade fronteiriça de Reim, onde jovens foram as primeiras vítimas do ataque. É esperado que muitas pessoas visitem o local, que está adornado com placas, fotos e flores em homenagem aos que perderam a vida, coincidindo com o início da festividade judaica de Sucot.

Aspectos logísticos das negociações no Egito

As conversas em curso, que começaram ontem, concentram-se nos aspectos logísticos relacionados à liberação dos reféns israelenses ainda mantidos pelo Hamas. O impasse no resgate dos reféns ao longo desses dois anos de guerra provocou divisão e insatisfação na população israelense, culminando em grandes protestos semanais contra o governo de Benjamin Netanyahu. De acordo com informações oficiais, ainda há 48 reféns em Gaza, sendo que 20 estão vivos.

O plano de paz proposto por Trump stipula que o Hamas deve libertar todos os reféns, enquanto Israel deve liberar prisioneiros palestinos e retirar suas forças da região, seguindo um cronograma previamente acordado. O Hamas, por sua vez, solicita garantias claras de monitoramento e um calendário para a retirada das tropas israelenses, além da inclusão do líder da Fatah, Marwan Barghouti, na lista de prisioneiros a serem liberados.

Preparativos da ONU e Cruz Vermelha

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que suas equipes de ajuda em Gaza estão “prontas para partir”, prontas para entregar suprimentos assim que o plano de cessar-fogo de Trump for aprovado. Além disso, a Cruz Vermelha Internacional também se posicionou para atuar como intermediária humanitária, facilitando o retorno dos reféns israelenses detidos em Gaza e dos prisioneiros palestinos em Israel.

As negociações atuais e os eventos de lembrança revelam o delicado e complexo cenário no Oriente Médio, onde a busca pela paz continua a ser um objetivo distante, mas necessário. À medida que os líderes continuam suas discussões, a esperança de que um novo caminho para a coexistência pacífica possa emergir entre Israel e Palestina permanece no coração da comunidade internacional.

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