Brasil, 7 de outubro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Núcleo 2 da trama golpista tem prazo para defesa encerrando hoje

Réus têm até 23h59 para contestar pedido de condenação da PGR na trama que buscou manter Bolsonaro no poder.

Os réus do núcleo 2 da suposta trama golpista têm até as 23h59 desta terça-feira (7/10) para apresentar defesa e contestar o pedido de condenação apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O caso envolve figuras importantes da administração anterior, agora acusadas de tentarem desestabilizar o resultado das urnas eletrônicas a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entendendo o núcleo 2 da acusação

De acordo com Paulo Gonet, procurador-geral da República, todos os envolvidos no núcleo 2 atuarão em conluio para manter Bolsonaro no poder, desrespeitando o resultado das eleições de 2022. A acusação fundamenta que esses réus utilizaram a estrutura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para dificultar o acesso de eleitores aos locais de votação, especialmente em regiões onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha uma base forte de apoio.

Com o fim do prazo para apresentação das defesas, o relator das ações no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes, poderá, a partir desta quarta-feira (8/10), pedir ao presidente da Primeira Turma, o ministro Flávio Dino, que agende o julgamento do núcleo, caso todas as defesas sejam apresentadas dentro do prazo estipulado.

Quem são os réus do núcleo 2?

Os principais réus são:

  • Silvinei Vasques – ex-diretor-geral da PRF durante a gestão Bolsonaro;
  • Fernando de Sousa Oliveira – ex-secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública do DF;
  • Filipe Garcia Martins Pereira – ex-assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência;
  • Marcelo Costa Câmara – coronel do Exército e ex-assessor de Bolsonaro;
  • Marília Ferreira de Alencar – delegada da Polícia Federal e ex-subsecretária de Segurança Pública do DF;
  • Mário Fernandes – general da reserva do Exército e conhecido como “kid preto”.

A atividade conjunta e orquestrada desses indivíduos é observada com seriedade pela PGR, que argumenta que a má utilização dos recursos públicos para fins eleitorais deve ser punida em nome da democracia.

Próximos passos e situações dos outros núcleos

O núcleo 4 aguarda uma data para seu julgamento, enquanto o núcleo 3 já possui um calendário definido: quatro dias de sessões em novembro. Assim, a dinâmica processual está se desenrolando rapidamente, refletindo a urgência e a gravidade das acusações. Vale ressaltar que, o núcleo 3 já tem data marcada e mobilizará atenção significativa da mídia e do público.

Ainda segundo a PGR, todos os réus, exceto um militar do núcleo 3, enfrentam graves acusações, incluindo tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e participação em organização criminosa armada. Assim, a expectativa é alta em relação ao desfecho destes processos, e a sociedade observa os desdobramentos com grande interesse.

Considerações sobre o impacto da busca por Justiça

A luta pela Justiça e a manutenção do Estado democrático são pilares que sustentam a credibilidade do sistema judiciário brasileiro. A atuação da PGR nos processos revela um compromisso profundo de assegurar que ações que possam ameaçar a soberania popular e o sistema eleitoral não sejam toleradas. O julgamento dos núcleos restantes será observado com a mesma atenção que o núcleo 2, pois aponta para uma possível mudança no cenário político e legal no Brasil.

À medida que o STF avança neste trâmite judicial, a esperança é de que a justiça prevaleça e que a democracia seja solidificada, garantindo que todos os cidadãos possam confiar no resultado das eleições e nos mecanismos de governo. No aguardo das defesas e dos próximos passos, o momento é crucial para a política nacional.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes