Brasil, 6 de outubro de 2025
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Eduardo Bolsonaro rejeita candidatura de Michelle à Presidência

Eduardo Bolsonaro critica a candidatura de Michelle e reafirma seu desejo de concorrer à Presidência nas próximas eleições.

A disputa política entre os membros da família Bolsonaro está se intensificando, com aliados da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro promovendo seu nome como uma possível candidata à presidência em oposição ao atual presidente Lula. Esta movimentação surge após o afastamento do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do cenário eleitoral. Contudo, Michelle enfrenta a mesma resistência que Tarcísio, especialmente vinda do deputado federal Eduardo Bolsonaro, seu enteado. A rivalidade familiar promete aquecer ainda mais o ambiente político nacional.

Resistência familiar

Aliados próximos de Eduardo Bolsonaro relataram que o deputado não percebe distinção significativa entre o perfil político de Michelle e o de Tarcísio. Apesar disso, Eduardo tem sido claro em suas intenções: ele deseja ser candidato ao Palácio do Planalto, mesmo que isso signifique confrontar Michelle em uma eventual disputa interna. A confiança mútua parece em baixa, e as tensões no seio da família viram palco de uma verdadeira disputa de projetos políticos.

Críticas à candidatura de Michelle

O círculo próximo de Eduardo descreve a ex-primeira-dama de forma bastante negativa, apontando-a como uma figura “não confiável”, que possui “seu próprio projeto de poder” e carece de habilidade política. Essas avaliações não são meras opiniões; refletem a desconfiança de uma família em desacordo sobre o futuro político que desejam construir.

Fatores do passado complicam o apoio

Ademais, antigas rusgas entre Michelle e Carlos Bolsonaro, outro membro proeminente da família, também pesam contra qualquer tipo de apoio de Eduardo. O deputado ressalta que sua madrasta chegou a proibir o ex-presidente Jair Bolsonaro de se encontrar com Carlos, o que gera desconfiança sobre como seria a dinâmica de poder caso Michelle se tornasse uma figura central na política do país.

Eduardo reafirma sua posição

Eduardo Bolsonaro permanece firme em sua determinação de não abandonar sua candidatura ainda que exista a possibilidade de uma chapa que inclua seu irmão Flávio Bolsonaro como vice. Na visão de Eduardo, ele só consideraria se afastar da corrida presidencial caso Flávio optasse por se lançar como candidato principal, o que, pelo visto, não é o foco atual do irmão, que mira a reeleição para o Senado.

Articulações políticas em jogo

Além das questões familiares, uma movimentação política maior está em curso. Segundo informações divulgadas pelo colunista Lauro Jardim, existe uma articulação entre algumas lideranças políticas que busca neutralizar Eduardo em sua trajetória eleitoral. Este grupo advoga a candidatura de Tarcísio à presidência, tendo Flávio como vice, o que demonstra que a divisão familiar é apenas uma parte de uma estratégia mais ampla para o futuro político do Brasil.

A situação atual sugere um ambiente conturbado e competitivo dentro da própria família Bolsonaro e, por extensão, no cenário político nacional. A rejeição de Eduardo aos planos de Michelle reflete não apenas questões pessoais, mas também uma luta pelo controle da narrativa política que a família busca construir. Assim, as próximas semanas prometem ser decisivas, pois a candidatura de Michelle pode ganhar fôlego ou perder força totalmente diante da enorme rivalidade familiar e das articulações políticas em andamento.

Com o cenário político tão dinâmico, os eleitores e analistas ficarão atentos para ver como estas tensões se desenrolarão e qual impacto terão nas próximas eleições. Uma coisa é certa: a corrida presidencial promete ser tudo, menos monótona.

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