**Título:**
**Chapéu:**
**Teaser:**
**Primeiro parágrafo:**
Depois de anos acumulando uma lista de filmes clássicos que ainda não tinha visto, finalmente assisti Night of the Living Dead de George A. Romero, disponível na HBO Max. Um filme de 1968, que eu conhecia principalmente pelo icônico quote “They’re coming to get you, Barbra” e pelo final polêmico, mas cuja trama nunca tinha mergulhado de verdade, me deixou com várias surpresas e reflexões.
**Corpo do artigo**
Primeiras impressões e estilo inovador
O início do filme apresenta uma abertura bastante peculiar, com sequências meio estranhas e uma atmosfera que lembra o que Romero sempre foi conhecido por: criar uma sensação de desconforto com suas imagens e ritmo. A cena do carro e a introdução de Barbra e Johnny ficaram marcadas na minha cabeça, especialmente o clima de suspense e o tom de mistério que permeia toda a narrativa.
“O clássico line inicial: ‘They’re coming to get you, Barbra’. Além disso, a primeira surpresa foi a ausência de explicação clara sobre a origem dos mortos-vivos, um mistério que permanece até hoje na minha mente.
Os zombies e o clima de tensão
Os primeiros encontros com os ghouls foram inquietantes, principalmente a forma como Romero retratou esses mortos-vivos: grotescos, assustadores, mas nem sempre tão ameaçadores quanto parecem. A cena do corpo e a ideia de que eles não estão completamente mortos, parecem, talvez, mais “quase mortos” ou com alguma outra condição, reforça a atmosfera de caos e incerteza.
Outro ponto interessante foi a dinâmica dos personagens. Ben, por exemplo, surge como uma figura de liderança forte, preparado e pragmático, contrastando com a ingenuidade de Barbra e o nervosismo de Johnny, que acaba sendo uma figura trágica, vítima de sua própria inércia.
Personagens e conflitos internos
O filme revela diferentes formas de lidar com a situação: Barbra, bastante fragilizada, mostra uma resistência básica, enquanto Ben manda bem na estratégia de barricadas e na tentativa de manter a calma. A cena da discussão sobre o que fazer a seguir foi uma das mais tensas, mostrando as tensões internas crescentes. Mesmo com a ameaça constante, os conflitos humanos tomam destaque, tornando a narrativa mais complexa do que uma simples história de zumbis.
Um ponto polêmico foi o momento de violência física entre Ben e Barbra, que, embora justificado no contexto do desespero, levanta questões sobre o relacionamento de confiança entre eles.
Final e impacto cultural
O clímax e o desfecho, com a chegada do exército chegando tarde demais, são marcantes e reforçam o clima apocalíptico do filme. A cena final, com Ben sendo confundido com o monstro, é um golpe poderoso na audiência e explica por que esse filme se tornou um marco do cinema de horror.
Romero não só criou um filme de terror, mas também uma metáfora social poderosa, refletindo as tensões raciais, o medo do desconhecido e a luta pela sobrevivência em uma sociedade em colapso.
Reflexões finais e legado
Embora o ritmo do começo possa parecer lento para os padrões atuais, a atmosfera, os personagens e a mensagem subjacente de Night of the Living Dead mantêm sua força até hoje. É um filme que cria uma experiência única e que, com certeza, influencia muitos filmes de horror posteriores.
Se você gosta de clássicos e de filmes que trazem uma reflexão além dos sustos, essa obra de Romero é imprescindível. É surpreendente como um filme de mais de 50 anos ainda consegue provocar e assustar, mesmo que de uma forma mais sutil e simbólica.
**Imagens sugeridas:**
– Uma imagem icônica de Ben com o rifle na porta.
– Uma cena de ghouls no ambiente de barricadas.
**Meta description:**
Assistindo Night of the Living Dead (1968) pela primeira vez em 2025, descobri um clássico de horror que surpreende além do esperado.
**Tags sugeridas:**
horror, cinema clássico, zumbis, Night of the Living Dead, Romero, análise de filme, cultura pop