Brasil, 6 de outubro de 2025
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“Trump destruiu minha família”: 14 relatos de corte de laços com apoiadores do MAGA

Famílias se rupturam após apoiadores do Trump ignorarem fatos, promoverem conspiracias e defenderem posições polarizadas.

Ao iniciar a semana, várias pessoas compartilharam suas histórias de como o apoio ao ex-presidente Donald Trump levou ao fim de relações familiares e amizades próximas. Os relatos revelam conflitos profundos, baseados em divergências políticas, ideológicas e sociais, refletindo o impacto do polarizado cenário político dos EUA.

Desgaste por diferenças irreconciliáveis

Um dos relatos mais marcantes é o de um familiar que descreve seu irmão de quase 90 anos, apoiante fervoroso do Trump há anos. Segundo essa pessoa, o irmão considera que está chegando ao fim da vida e, desde então, racionaliza ou nega qualquer fato crítico ao ex-presidente. “Ele apenas assiste FOX, e sua visão do mundo está completamente distorcida”, diz o relato, acrescentando que o isolamento causado pelo irmão é “imenso e silencioso”.

Respostas a teorias conspiratórias e fake news

Vários relatos destacam o impacto de informações falsas e teorias conspiratórias na ruptura. Uma pessoa contou que seu parente enviava vídeos de teorias sobre a COVID-19 e alegações absurdas, como supostos planos de controle populacional. “Expliquei que ele estava sendo manipulado, e foi o fim do contato”, afirma. Outro relato relata o afastamento após notícias sobre a alegada antipatia do ex-presidente às comunidades LGBTQ+ e à ciência, especialmente com o apoio a figuras como RFK Jr., cujas posturas sobre autismo foram consideradas grotescas por familiares.

Família polarizada por questões morais e sociais

Dois relatos abordam o desgosto com familiares que apoiaram Trump mesmo após escândalos, condenações e atitudes contrárias a valores humanos. Uma mãe, por exemplo, apoiou Trump em 2016, mesmo sabendo que tinha um filho gay e netas, e logo após se arrependeu, mas manteve o apoio do marido e de alguns irmãos, mentindo sobre sua preferência política para evitar conflitos.

Outro relato detalha a decepção de uma pessoa que, ao perceber o apoio ao teor de discursos de RFK Jr. sobre autismo, se sentiu profundamente ofendida e desrespeitada, pois viu seu próprio filho com autismo ser usado de modo pseudocientífico para promover teorias infundadas.

Repercussões emocionais e o fim do contato

O impacto emocional é evidente nos relatos de exclusão. Uma pessoa contou que seu filho deixou de falar com ela, por ela não apoiá-lo fervorosamente em suas opiniões trumpistas, enquanto outra relatou que, ao deixar de votar no ex-presidente, foi ameaçada de morte por familiares.

Vários narraram que, após suas opiniões contrárias ou pelo apoio ao ex-presidente, tiveram suas relações cortadas de forma definitiva, revelando o peso psicológico e afetivo dessas rupturas.

Perspectivas futuras e reflexões

Os relatos evidenciam uma década marcada por polarização extrema, onde apoio político virou questão de sobrevivência emocional e identidade pessoal. Especialistas sugerem que o atual momento exige uma reflexão sobre os limites do diálogo e da convivência em tempos de forte polarização.

Até o momento, não há sinais de reconciliação em muitos casos, reforçando a ideia de que as diferenças políticas podem transformar relações de anos em memórias distantes, muitas vezes carregadas de mágoa e frustração.

Para quem deseja entender melhor os efeitos do apoio irrestrito a líderes polarizadores, recomenda-se acompanhar atualizações na Economy Hate Watch, que explora o impacto político e social da atual administração.

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