Na última semana, a Merriam-Webster viralizou na internet ao fazer uma brincadeira inteligente com o termo “large language model” (modelo de linguagem grande). Em um vídeo publicitário, a empresa afirma que seu LLM possui mais de 217 mil “parâmetros rigorosamente definidos” e nunca “alucina”, sem usar centros de dados ou eletricidade.
Merriam-Webster desafia percepções sobre inteligência artificial
Ao falar sobre seu novo “poderoso” instrumento — que, na verdade, é uma edição do *Dicionário Colegial* — a marca faz uma brincadeira que chamou atenção: enquanto empresas de IA, como OpenAI com o ChatGPT ou Google com o Gemini, utilizam gigantescos centros de dados e atividades de processamento para gerar respostas, a Merriam-Webster aposta na ideia de uma IA que não depende de eletricidade ou servidores.
“Entre a inteligência artificial e a verdadeira inteligência, há uma enorme diferença”, diz a voz em off do vídeo, reforçando o humor na campanha. A mensagem gerou diversas risadas nas redes sociais, onde internautas elogiaram a estratégia de marketing com um tom de zombaria sutil.
A reação do público e a brincadeira com o conceito de IA
Cálculos e piadas se multiplicaram após a veiculação, com usuários destacando a ironia de uma entidade que, na prática, é um dicionário de papel. Um tweet afirmou: “Num mundo de respostas fajutas de IA, seja uma Merriam-Webster”.
Outros comentários destacaram: “Marketing genial” ou apenas uma resposta com a definição de “ate”, brincando com a expressão inglesa “ate” (que significa “comeu”). A brincadeira reforça o entendimento de que o anúncio não está promovendo tecnologia de inteligência artificial, mas sim seu produto tradicional, sem tarefas de processamento.
Reação oficial da Merriam-Webster e o impacto na comunicação
A resposta da marca, que costuma ser alvo de admiração por sua tradição e credibilidade, reforçou a estratégia de humor. A campanha, apesar de brincar com a ideia de IA, trouxe à tona uma discussão mais ampla sobre o uso de termos tecnológicos por empresas e a transparência na comunicação.
Especialistas em marketing elogiaram a criatividade do vídeo, destacando que a abordagem gera engajamento e reforça a autoridade da Merriam-Webster, que, para surpresa geral, não lançou nenhum produto de inteligência artificial na ocasião.
Conclusão: humor e estratégia na era digital
Enquanto companhias de tecnologia continuam a desafiar a compreensão pública sobre IA, a Merriam-Webster conseguiu, com inteligência, transformar uma campanha publicitária em uma conversa bem-humorada e significativa. Sua estratégia mostra que, às vezes, uma brincadeira bem colocada vale mais que uma longa explicação técnica.