Brasil, 5 de outubro de 2025
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Minha primeira experiência com “Night of the Living Dead” (1968) em 2025

Sendo fã de filmes de terror que assisto semanalmente, reconheço que muitos clássicos passaram despercebidos. Em 2025, finalmente, assisti ao icônico “Night of the Living Dead” de George A. Romero, disponível na HBO Max. Conhecido por sua influência no gênero zumbi, só sabia da famosa frase “They’re coming to get you, Barbra” e do final icônico, mas o enredo completo me surpreendeu de várias formas.

Primeiras impressões e o começo estranho

Depois de esperar pela chegada do carro, somos apresentados à introdução do filme com um cartão de título, uma escolha narrativa que destaca o estilo único de Romero. A sequência inicial, com seu toque macabro de taxidermia, já mostra o clima estranho e perturbador. Os primeiros encontros com os ghouls são assustadores, especialmente pela aparência grotesca. Ao longo do filme, percebi que as criaturas não parecem completamente mortas, uma ideia que adiciona uma camada de mistério à trama.

Personagens e conflitos internos

Ben, interpretado de forma memorável, se mostra preparado e inteligente, embora a tensão entre ele, Barbra e outros personagens gere momentos de conflito. A interação entre eles, marcada por diálogos e monólogos que revelam suas personalidades, é um dos destaques. A cena em que todos se refugiam na casa, enquanto as criaturas tentam invadir, cria uma atmosfera de suspense e confinamento bastante eficaz.

O papel das decisões

Algumas atitudes, como Ben tentando manter o controle e o uso de fogo, mostram estratégias de sobrevivência que ainda hoje são válidas. Entretanto, certas ações humanas, como brigas e má comunicação, parecem ameaçar mais do que ajudam, refletindo o caos psicológico do momento.

A violência e o horror psicológico

O filme não poupa na brutalidade, destacando cenas de alimentação dos ghouls e a violência entre humanos. A cena da criatura com objeto, simbolizando sua agressividade, foi particularmente impactante, uma inovação para seu tempo. A atmosfera de horror é reforçada pelo cenário claustrofóbico e pelo suspense das invasões.

Desfecho e impacto cultural

O final do filme, marcante e trágico, reforça a ideia de que o terror não está apenas nas criaturas, mas também nas ações humanas diante do pânico. A reinterpretação do filme no contexto de 2025 trouxe uma nova perspectiva, com críticas à forma como as pessoas reagem em crises. Apesar de alguns momentos lentos na narrativa, a força do enredo e das atuações tornam “Night of the Living Dead” uma obra que merece seu status de clássico.

Reflexões finais

Assistir ao filme agora, mais de cinco décadas após seu lançamento, foi uma experiência reveladora. Sua influência no cinema de horror é evidente, e a narrativa, embora antiga, mantém surpreendentemente sua força. Para os fãs do gênero, vale a pena conferir essa obra que ajudou a moldar o que conhecemos hoje como zumbis.

Você já assistiu a “Night of the Living Dead”? Quais elementos ou momentos te marcaram? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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