Na última semana, o ex-presidente Donald Trump causou polêmica ao postar e rapidamente excluir um vídeo gerado por inteligência artificial (IA), que mostrava uma reportagem fictícia celebrando a inauguração de “hospitais medbed” e um cartão de saúde para todos. A cena, deepfaked e cheia de teorias conspiratórias, acendeu debates sobre a influência de informações falsas.
O vídeo de “medbeds” e a resposta de Karoline Leavitt
Questionada por um repórter sobre o conteúdo do vídeo, a porta-voz de Trump, Karoline Leavitt, respondeu de forma evasiva. “Acho que o presidente viu o vídeo, postou e depois o removeu, e ele tem o direito de fazer isso. É a rede social dele. Ele é incrivelmente transparente, como vocês sabem. Ouvem-se dele diretamente nas redes sociais”, declarou.
Reações e interpretações na internet
Ao saber da resposta de Leavitt, internautas questionaram se a postura do ex-presidente realmente revela transparência ou mera confusão. Uma pessoa comentou: “Acho que é legal que o presidente espalhe teorias da conspiração sem perceber, porque ele não consegue distinguir um vídeo falso de um real”. Outro usuário resumiu a situação: “‘Ele faz certas coisas aleatórias que ele não entende’ é uma defesa estranha”.
As teorias por trás dos “medbeds”
As supostas “medbeds”, que prometem curar qualquer doença magicamente, estão ligadas a várias teorias conspiratórias, incluindo segmentos do QAnon. Segundo reportagem do BBC, esse conceito é totalmente fictício, mas tem sido explorado por grupos que disseminam desinformação na internet.
Potencial impacto na percepção pública
O episódio reforça a tendência de figuras públicas, como Trump, compartilharem conteúdos de origem duvidosa nas redes sociais, alimentando uma atmosfera de desconfiança e confusão. Especialistas alertam que esse tipo de ação pode dificultar a distinção entre informações verdadeiras e fake news.
Próximos passos e o que esperar
Embora o vídeo tenha sido deletado, o caso evidencia como a desinformação digital segue se espalhando e influenciando debates públicos. Autoridades e plataformas continuam em busca de formas de combater a propagação de conteúdos falsos, especialmente quando envolvem figuras de peso político.