No 7º Encontro da Comunidade Política Europeia, realizado em Copenhague, líderes internacionais foram flagrados em momento descontraído, comentando uma alegação polêmica do ex-presidente Donald Trump. Durante a reunião, o presidente da Albânia, Edi Rama, e o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, foram vistos conversando com o presidente francês Emmanuel Macron, em uma troca que viralizou nas redes sociais.
Gafe de Trump vira motivo de risos na Europa
Na ocasião, Rama pediu a Macron que pedisse desculpas a ele e a Aliyev, por uma declaração de Trump, na qual o ex-presidente afirmou ter resolvido guerras que, na verdade, nunca tiveram uma solução fácil, citando conflitos entre países como Camboja e Tailândia, Kosovo e Sérvia, além do Congo e Ruanda. Trump também afirmou, de forma incorreta, que teria encerrado uma guerra entre Azerbaijão e Albânia.
Durante o bate-papo, Rama comentou: “Você deveria se desculpar com ele — conosco”, apontando para Aliyev. Macron, inicialmente surpreso, ouviu as palavras do colega, que prosseguiu: “Porque você não nos cumprimentou pelo acordo de paz que Trump fez entre Albânia e Azerbaijão”, gerando risadas entre os presentes. Macron afirmou: “Peço desculpas por isso”, enquanto Rama acrescentava que Trump trabalhou muito para “resolver” isso, antes de Macron dar uma leve palmada na face de Rama, em tom de brincadeira, e se retirar.
Reações e comentários internacionais
O episódio provocou diversas reações na mídia e entre representantes políticos. Comentários irônicos como “Diplomacia mundial: resolvida com uma piada de Trump e um aperto de mão” surgiram nas redes sociais, refletindo o ceticismo de alguns sobre a seriedade das ações diplomáticas atuais.
O senador americano Eric Swalwell comentou: “Eles estão rindo de nós”. Já a equipe do governador da Califórnia, Gavin Newsom, celebrou: “Sob Trump, a América está sendo motivo de chacota”.
Implicações para a imagem dos líderes e da diplomacia
O momento evidencia o clima de descontração e, ao mesmo tempo, de desconfiança que ronda a política internacional atualmente. Especialistas afirmam que tais episódios podem reforçar a percepção de fragilidade na liderança global e na credibilidade de determinados atores políticos.
Segundo analistas, a cena reforça a ideia de que o mundo observa com certa zombaria as declarações e ações de representantes de potências mundiais. Como isso afetará as próximas negociações e alianças, ainda é uma incógnita.