O Banco Central (BC) anunciou nesta sexta-feira (3) que a regulação do Pix parcelado, modalidade de crédito que permite ao pagador dividir uma transação em parcelas mesmo sem limite no cartão de crédito, será publicada até a última semana de outubro. A ferramenta, inicialmente prevista para ser lançada em setembro, sofreu adiamento para garantir uma melhor padronização e segurança nas operações.
Padronização e experiência do usuário
Segundo o BC, a primeira fase da regulamentação terá como foco padronizar o produto e aprimorar a experiência do usuário na contratação e pagamento de parcelas do Pix parcelado. As soluções privadas de oferta de crédito vinculadas ao Pix, oferecidas por diversas instituições financeiras, poderão continuar a operar, desde que estejam em conformidade com a nova regulação.
O banco informou ainda que, em dezembro, detalhará os procedimentos operacionais e a experiência do usuário, incluindo a contratação da operação de crédito e o pagamento das parcelas. Após a publicação oficial, as instituições terão um período para ajustar suas plataformas às novas regras.
Adiamento e participação no Fórum Pix
O adiamento do Pix parcelado foi oficializado durante reunião do Fórum Pix, com aproximadamente 300 participantes do sistema financeiro e da sociedade civil. O Comitê tem como objetivo apoiar o BC na formulação de regras que disciplinam o funcionamento das transferências instantâneas.
Medidas de segurança
O BC também anunciou que, a partir deste sábado (4), bloqueará as chaves Pix identificadas pelas instituições como utilizadas em golpes e fraudes, reforçando a segurança da ferramenta. Segundo o banco, essa ação visa proteger os usuários e diminuir riscos relacionados ao uso indevido do sistema.
Impulso ao sistema de transferências instantâneas
O Banco Central reforçou seu compromisso de ampliar a segurança e a robustez do Pix, uma das principais inovações financeiras do país nos últimos anos. A regulamentação do Pix parcelado tem potencial para ampliar o acesso ao crédito e oferecer mais flexibilidade aos usuários, contribuindo para a digitalização do mercado financeiro.
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