Se você é fã de desenhos tradicionais da Disney, provavelmente tem um carinho especial por “A Princesa e o Sapo” (2009), que trouxe novidades para o universo da animação. O filme ganhou destaque por sua representatividade e por resgatar o charme do desenho à mão, além de oferecer visuais marcantes e uma atmosfera típica de Nova Orleans.
Fatos curiosos sobre “A Princesa e o Sapo”
Vozes que cantam e falam
Todos os dubladores desempenham simultaneamente papéis de fala e canto, uma prática que não acontecia na Disney desde “A Bela e a Fera” (1991). Segundo o IMDb, essa abordagem trouxe maior integração às performances vocais e musicais do filme.
Ray e a estrela Evangeline
A estrela “Evangeline”, que Ray acredita ser uma joguete de vaga-lume, na verdade é o planeta Vênus, nomeado em homenagem à deusa romana do amor. Além disso, quando Ray morre, uma segunda estrela aparece ao lado de Evangeline, simbolizando sua união, uma referência ao filme “Peter Pan” de 1953.
Detalhes escondidos na animação
Durante a sequência “Down in New Orleans”, um personagem balança um tapete na janela, que remete ao tapete voador de “Aladdin” (1992). Essa não é uma coincidência, pois os diretores Ron Clements e John Musker também participaram de “Aladdin”. Será que o tecido consegue voar?
Design de personagens e referências culturais
O vilão Dr. Facilier foi inspirado na voz do ator Keith David, com destaque para o espaço entre os dentes, uma homenagem direta ao próprio David. As figuras de vévé, símbolos de vodu presentes na música “Friends on the Other Side”, também são baseadas em símbolos reais dessa tradição.
Trilha sonora e indicações ao Oscar
“A Princesa e o Sapo” foi o primeiro filme da Disney desde “O Rei Leão” (1994) a ter duas músicas indicadas ao Oscar de Melhor Canção Original: “Almost There” e “Down in New Orleans”.
Personagens inspirados na cultura local
Louis, o jacaré que toca trompete, foi nomeado em homenagem a Louis Armstrong, ícone do jazz. A personagem Madam Odie foi baseada na contadora de histórias Coleen Salley, que ajudou a criar o personagem com seu conhecimento de Nova Orleans.
Curiosidades adicionais e bastidores
O filme foi inicialmente chamado “The Frog Princess”, mas a Disney mudou o nome para evitar conotações negativas, uma decisão que se mostrou acertada. Anika Noni Rose, que dublou Tiana, pediu para que a personagem fosse canhota, assim como ela na vida real.
Mesmo ambientado na era da proibição, o filme mostra cenas com bebidas alcoólicas, uma fidelidade às tradições de Nova Orleans na época. O personagem Randy Newman, compositor, também empresta a voz para o vagalume Randy, seu próprio personagem.
Referências e influências na animação
As celebrações de Mardi Gras no filme incluem referências a outros clássicos Disney, como “A Pequena Sereia” e “Peter Pan”. Algumas cenas também fazem referência à Mansion Haunted de Disneyland, com uma cabeça de pedra que remete à Madame Leota.
Inovação e impacto cultural
“A Princesa e o Sapo” marcou a primeira vez, desde “Mulan” (1998), que uma animação da Disney tinha mais de uma música indicada ao Oscar. Além de ser o primeiro filme com uma princesa negra, Tiana representa um marco de inclusão na narrativa Disney.
Seja pela história, pelos detalhes culturais ou pelas referências internas, o filme mantém seu charme e relevância. Qual seu momento favorito de “A Princesa e o Sapo”? Comente abaixo!
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