Brasil, 3 de outubro de 2025
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Lula critica manutenção da Selic em 15% pelo Banco Central

Presidente afirma que taxa de juros elevada prejudica crescimento, emprego e melhoria na vida do povo brasileiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar, nesta sexta-feira (3), a decisão do Banco Central de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano. A decisão foi anunciada em 17 de setembro e mantém o patamar mais alto em quase 20 anos, desde julho de 2006, quando a taxa estava em 15,25%.

Lula defende juros mais baixos para promover crescimento

Durante entrevista à TV Liberal, do Pará, Lula afirmou que a atual taxa de juros representa um “problema” para o país. “Nós temos um problema com a taxa de juros que está alta. E nós vamos ter que cuidar para que ela baixe um pouco mais, porque a gente precisa ter consciência de que inflação baixa e juro baixo significam crescimento, geração de emprego e melhoria na qualidade de vida do povo brasileiro”, declarou.

Decisão do Copom e contexto econômico

Expectativas do mercado e justificativas do Banco Central

A decisão de manter a taxa foi alinhada às expectativas dos economistas do mercado financeiro, que indicaram que o BC manteria a Selic inalterada por um período prolongado. O Comitê de Política Monetária (Copom) justificou a decisão alegando instabilidades internacionais e inflação ainda acima da meta no Brasil.

Segundo o Banco Central, embora a atividade econômica tenha perdido força, o mercado de trabalho continua aquecido. “O cenário inflacionário persiste, e a manutenção dos juros ajuda no combate à alta de preços”, afirmou o Copom em comunicado oficial.

Impactos da alta de juros na economia brasileira

Para Lula, a manutenção da Selic em patamar elevado prejudica o crescimento econômico e o emprego. “Precisamos de juros mais baixos para que o país possa avançar, gerar empregos e melhorar a vida do povo brasileiro”, reforçou.

Especialistas avaliam que a decisão do BC reflete o cenário de instabilidade global e a preocupação com a inflação, mas também geram debate sobre o efeito do juro elevado na retomada do crescimento econômico no Brasil.

Perspectivas futuras

Ainda sem previsão de redução, a decisão do BC indica que o combate à inflação continua priorizado pelo órgão. Lula reforçou seu compromisso com a necessidade de equilibrar juros e crescimento, defendendo que “a inflação baixa e juro baixo são essenciais para o desenvolvimento duradouro do país”.

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