No trágico contexto do assassinato da personal trainer Andressa, sua mãe, Elisabete, compartilha a dor profunda que a perda trouxe para sua vida e de sua família. Após a condenação de um casal a 84 anos de prisão, somados nas penas, a mulher, que também é mãe de Ana Luiza, de 23 anos, revela os efeitos emocionais devastadores da tragédia e como ela lida com essa dor diariamente.
A dor da perda
Elisabete, em suas declarações emocionadas, comenta que a morte de Andressa não foi apenas uma perda, mas uma marca indelével em sua vida. “Nada que possa acontecer vai confortar minha dor”, desabafou. O relato da mãe revela a intensidade do sofrimento e a dificuldade em aceitar a ausência da filha, cujo brilho e alegria deixaram um vazio profundo na família.
Busca por ajuda e superação
Para lidar com a dor, Elisabete faz terapia semanalmente. A terapia tem se mostrado um recurso essencial para ela, permitindo que explore seus sentimentos e busque um espaço para o luto. A prática ajuda a enfrentar a tristeza avassaladora diante da perda e também a preservar a memória de Andressa, lembrando-se dos momentos felizes que compartilharam.
Memórias que confortam
Em meio ao luto, Elisabete fala sobre como se apoia na ideia de que as memórias de sua filha são um refugio. Algumas das lembranças mais queridas incluem momentos de risadas e ensinamentos que Andressa deixou para a família. “A memória dela é o que me dá forças para continuar. Quero que ela seja lembrada com alegria, e não apenas pela tragédia que enfrentamos”, explicou.
O impacto na família
Elisabete menciona que Ana Luiza, sua filha mais velha, também sente a dor da perda. O impacto emocional na família é profundo, e elas têm buscado formas de se apoiar mutuamente. “Nós nos tornamos mais unidas após essa perda. Sabemos que precisamos uma da outra para atravessar essa fase tão difícil”, disse.
Assassinato e condenação
O caso de Andressa ganhou repercussão na mídia, especialmente após a condenação de um casal, que foi sentenciado a 84 anos de prisão somados, em função do crime. A justiça, por mais que traga algum alívio à família, não apaga a dor e a falta que a personal trainer faz. “A condenação é um sinal de que a justiça foi feita, mas isso não traz minha filha de volta”, desabafou Elisabete.
Reflexões sobre a vida
Com o passar do tempo, Elisabete ainda luta com sua nova realidade. Ela reflete sobre a importância da saúde mental e como a terapia a ajudou a encontrar um caminho para lidar com sua dor. “A vida segue, mas a saudade é eterna. Aprender a viver com isso tem sido um processo desafiador”, comentou.
O apoio da comunidade
Além do apoio familiar, Elisabete também tem recebido carinho e apoio da comunidade. Amigos, colegas de trabalho e pessoas que conheceram Andressa têm se unido em torno da família, proporcionando suporte emocional e prático. “Isso tem sido importante para nós, saber que não estamos sozinhas nessa jornada”, ela afirmou.
O legado de Andressa
Para Elisabete, a lembrança de Andressa não será apenas ligada à tragédia da sua morte, mas também ao legado de positividade e amor que ela deixou. “Quero que as pessoas se lembrem dela como alguém que fez a diferença na vida de muitos, e não apenas como a vítima de um crime brutal”, disse com emoção.
A história de Elisabete e Andressa traz à tona a durabilidade da dor da perda e a luta pela superação. Sua experiência serve de reflexão sobre a importância do apoio emocional e da valorização das memórias das pessoas que amamos, mesmo diante da tragédia.