Depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionar Jimmy Fallon em um discurso, o apresentador afirmou que tenta manter uma postura neutra e focada no humor. Fallon destacou que seu programa nunca foi altamente político, buscando sempre divertir o público de forma equilibrada.
Fallon tenta preservar sua imagem diante das críticas
Durante entrevista ao programa Squawk on the Street, Fallon declarou: “Nosso programa nunca foi tão político. Tentamos atingir ambos os lados e fazer as pessoas rirem”. Ele reforçou que o objetivo é manter o humor clássico, semelhante ao de Johnny Carson, e que conta com uma equipe de roteiristas inteligente para esse propósito.
Resposta às acusações e controvérsias
As opiniões sobre Fallon se dividiram. Alguns apontaram sua história com Trump, que chegou a ser convidado para seu programa em 2016, como ponto de contradição. Outros lembraram que Jimmy Kimmel, Stephen Colbert e Seth Meyers fizeram uma participação conjunta em um programa, com uma mensagem direta ao presidente, postando a legenda “Oi, Donald!” nas redes sociais.
“Nosso foco é fazer um programa de qualidade e divertir a todos”, reforçou Fallon, ao ser questionado sobre a influência da política em sua programação. Sua postura, no entanto, gerou reações variadas na audiência, com críticos afirmando que suas palavras parecem insuficientes diante do cenário atual de polarização.
Impacto na carreira e na audiência
James Colbert e Seth Meyers, por exemplo, continuam a fazer comentários mais incisivos contra o governo, o que contrastou com a postura mais cautelosa de Fallon. A discussão reflete a crescente tensão no mundo do entretenimento, onde alguns celebram a posição neutra enquanto outros defendem um posicionamento mais firme.
Em tempos de polarização, a estratégia de Fallon de evitar o conflito político também levanta questões sobre o papel dos humoristas na era do politics. O impacto de tais declarações na sua audiência ainda é incerto, mas certamente continuará a gerar debates.
