Na manhã desta quinta-feira (25), o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, enfrentou uma crise operacional que resultou na alteração de quatro voos consecutivos para o Galeão e na consequente perda de 64 voos, segundo relato de representantes da companhia aérea. A situação ocorreu devido à insuficiência do pátio do aeroporto, que não comportou as aeronaves em operação.
Impacto na malha aérea e interrupções nos voos
De acordo com Claudio Cadier, CEO de uma das principais companhias aéreas do país, a situação não se restringiu ao aeroporto do Rio, mas comprometeu toda a malha aérea brasileira, incluindo voos de conexão. “Tivemos quatro voos alternados para o Galeão, mas logo o pátio não comportou mais aeronaves e tivemos que cancelar 64 voos”, afirmou Cadier. Ele destacou ainda a dificuldade em gerenciar a operação diante da limitação de espaço no pátio.
Causas do caos e responsabilização das companhias
O executivo também aproveitou a oportunidade para reforçar um argumento frequentemente utilizado pelas companhias aéreas: a maior parte dos problemas que causam transtornos aos passageiros não é de responsabilidade do setor aéreo. Segundo Cadier, um dos fatores que contribuíram para os contratempos foi a presença de óleo na pista do Santos Dumont, o que dificultou a operação normal.
Desafios operacionais e perspectivas futuras
Especialistas e passageiros lamentaram a situação, que destacou as limitações estruturais do aeroporto mais movimentado do centro do Rio de Janeiro. Ainda não há previsão de melhorias imediatas na capacidade de contingência do Santos Dumont, mas as companhias planejam reforçar estratégias de gerenciamento de crise diante de próximas adversidades.
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