A apresentadora Adriane Galisteu, à frente do reality show A Fazenda 17, tem sido alvo de críticas nas redes sociais devido aos cortes que ocorrem durante a exibição do programa. Em resposta às cobranças dos fãs, Galisteu utilizou seus stories no Instagram para esclarecer como funciona a dinâmica da atração e o motivo pelo qual certos momentos de tensão acabam sendo interrompidos.
Cortes nos momentos de maior tensão
A principal queixa dos espectadores é quanto ao fato de brigas e conflitos, que são o cerne do reality show, muitas vezes serem cortados, levando os fãs a perderem o fio da meada. Galisteu revelou que a decisão sobre os cortes não é uma questão de querer excluir os momentos impactantes, mas sim uma questão técnica e temporal, extremamente importante em programas ao vivo.
O desafio da edição ao vivo
Em suas palavras, a apresentadora explicou que, durante uma discussão acalorada, o diretor Rodrigo Carelli já está se preparando para o próximo segmento do programa, que acontece em tempo real. Ela comentou: “Eu tenho que cortar peão porque eu tenho que entregar o programa. Quando a treta começa, o [diretor] Rodrigo Carelli já começa [falando no meu ponto]. Tem uma questão de tempo.”
Galisteu afirmou que os cortes não são necessariamente devido às brigas, mas sim à necessidade de manter o programa dentro do cronograma previamente estipulado, o que pode ser complicado em um show ao vivo. Ela expressou solidariedade com o público, reconhecendo que gostaria de poder apresentar os conflitos na íntegra: “Como espectadora, eu volto para o meu sofá… Carelli falando, e eu abduzida pela treta.”
A empatia de Galisteu com o público
A apresentadora, que também se considera uma fã do programa, disse que está atenta às dinâmicas que cercam cada participante e as situações que ocorrem na casa. Para Galisteu, cada briga e confusão é um momento de tensão e expectativa, e, de fato, ela gostaria de mostrar esses instantes aos telespectadores. “Me sinto como se estivesse em casa assistindo ao programa. Eu sou e sempre fui muito fã do programa,” relembrou.
Com essa declaração, Galisteu demonstra uma empatia genuína pelos fãs, reconhecendo que a conexão com o programa é tanto emocional quanto profissional, já que foi uma espectadora fervorosa durante várias temporadas antes de assumir a apresentação. No entanto, a realidade da televisão ao vivo implica em uma série de limitações que nem todos compreendem.
Expectativas e realidades da televisão
Os reality shows, como A Fazenda, têm um formato que, embora impulsionado por situações emocionais intensas, deve funcionar dentro de uma estrutura organizada. Adriane Galisteu, uma veterana na televisão, sabe bem o quanto essas estruturas podem ser desafiadoras, especialmente quando o elemento surpresa também entra em cena. “A gente está ao vivo. Quando a gente corta, não é necessariamente por causa da discussão. É por causa do tempo,” explicou ela em sua defesa.
O papel da apresentadora e a interação com o público
A atuação de Galisteu como apresentadora é, sem dúvida, um fator-chave na atração dos telespectadores. Sua capacidade de mediar e ressoar com o que os participantes estão passando traz uma dimensão humana à competição. Ela é mais do que uma mera apresentadora; ela se torna uma ponte entre os espectadores e o que acontece dentro da fazenda, refletindo tanto suas frustrações quanto suas alegrias.
As redes sociais também têm um papel importante nesta interação. Através delas, Galisteu consegue sentir o pulsar do seu público e ajustar seu modo de se comunicar e apresentar o programa. Isso a torna uma figura ainda mais querida entre os fãs, que apreciam essa proximidade e a consideração que ela tem pelos sentimentos deles.
Com isso, Adriane Galisteu reafirma seu compromisso com a transparência e a compreensão, elucidando um dos aspectos mais complicados da televisão ao vivo e, ao mesmo tempo, estabelecendo um laço mais forte com os seguidores do programa. Assim, fica claro que, apesar das limitações, o afeto pelo público e a paixão por A Fazenda permanecem intactos.
