Ao longo de agosto de 2025, a economia sob administração de Donald Trump apresentou sinais mistos, enquanto o país lidava com diversos acontecimentos de destaque que, segundo alguns, desviaram a atenção de promessas econômicas feitas durante sua campanha.
Indicadores econômicos sob o olhar atento
De acordo com o Bureau of Labor Statistics, a taxa de desemprego atingiu 4,3% em agosto, um dado que reforça o cenário de dificuldades para quem busca uma oportunidade no mercado de trabalho. Segundo a agência, consultar esses números diante da demissão do antigo diretor levanta dúvidas sobre sua credibilidade.
Enquanto isso, o preço dos ovos, que chegou a quase R$ 10 por dúzia em algumas regiões, caiu para cerca de R$ 3,59, esforço que alguns consumidores comemoram, porém ainda dista bastante do valor de R$ 2,00 registrado antes da crise do vírus aviário.
Preços de alimentos e custos do dia a dia
Quem acompanha as redes sociais percebe o esforço de famílias para economizar nas compras. Uma tática comum é o uso de redes de supermercados como o Aldi, onde baratear a alimentação virou uma “arte” de estender a despesa durante a semana — levando em conta, claro, o aumento geral do custo de vida.
Outro ponto que preocupa é o preço do gás, que se manteve relativamente estável, variando poucos centavos em diferentes regiões — apesar de relatos de consumidores pagando entre R$ 2 e R$ 7 por galão.
Inflação e política monetária
Apesar da narrativa oficial, os dados do Instituto de Estatísticas indicam que a inflação, medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI), permaneceu em 2,9% no último mês, igual ao percentual registrado pelo governo Biden na sua última época no cargo. Uma contradição que alimenta debates sobre a real situação econômica do país.
Coincidentemente, o mercado de ações teve uma alta de 4% no mesmo período, conforme levantamento do Statmuse, algo surpreendente considerando o quadro de instabilidade e a falta de estímulos econômicos, como um novo pacote de auxílios financeiros.
Qual é o impacto na popularidade de Trump?
Curiosamente, a aprovação do ex-presidente subiu de 37% em julho para 40% em agosto. Especialistas especulam sobre possíveis motivos, incluindo fatores internacionais ou alguma movimentação política que tenha influenciado a percepção pública — embora, até o momento, nada seja oficialmente confirmado.
Repercussões e opiniões
Na seção de comentários de nossa última edição, leitores compartilharam suas opiniões, destacando, por exemplo, a influência das tarifas comerciais e o impacto para o consumidor, que muitas vezes paga o preço mais alto por políticas que parecem favorecer mais os interesses do governo do que o bolso do cidadão comum.
Perspectivas futuras
Apesar de a economia apresentar sinais de estabilização em alguns setores, a ausência de novos estímulos e o aumento dos custos básicos continuam pressionando a população. Resta saber se as medidas comunicadas pelo governo Trump conseguirão reforçar sua popularidade ou se a crise econômica persiste até o próximo mês.