De acordo com Guillermo Olivetto, especialista em consumo, pesquisas recentes indicam que as classes média e baixa, que somam aproximadamente 24 milhões de pessoas, consideram fazer compras uma fonte de estresse. Além disso, esses consumidores relatam que o dinheiro acaba muito antes do final do mês, refletindo dificuldades financeiras e pressão econômica.
Impactos nas finanças pessoais e na saúde emocional
Olivetto explica que a sensação de estresse ao comprar tem raízes na insegurança financeira e na dificuldade de administrar o orçamento mensal. “Nas diferentes pesquisas que realizamos, nos últimos meses, baseadas em focus groups, esses consumidores revelaram que comprar se tornou uma fonte de ansiedade”, afirma.
Segundo o especialista, essa situação pode gerar efeitos nocivos na saúde emocional dessas pessoas, levando a um ciclo de ansiedade e insegurança que reforça a dificuldade de planejamento financeiro.
Causas e perspectivas de mudança
Para Olivetto, a combinação de inflação elevada, desemprego e juros altos são fatores que contribuem para esse cenário. “A instabilidade econômica faz com que o indivíduo sinta que o dinheiro não dura, aumentando o estresse na hora de fazer compras”, afirma.
Especialistas alertam para a necessidade de políticas públicas voltadas à estabilidade econômica e à educação financeira para mitigar esses efeitos nas famílias mais vulneráveis.
Reações do mercado e o papel das políticas públicas
Ao informar esses resultados, olivetto sugere que empresas e governo devem buscar soluções que promovam o bem-estar financeiro. “Programas de educação financeira e campanhas de conscientização podem ajudar a reduzir essa ansiedade”, observa.
Para mais informações sobre o estudo completo, acesse o fontes oficiais.