Brasil, 2 de outubro de 2025
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Nicole Kidman é vilificada por tabloides durante seu divórcio, e a reação é preocupante

Reações machistas e críticas infundadas sobre os papéis de Nicole Kidman revelam o machismo vigente na cobertura de celebridades

Após quase duas décadas de casamento, Nicole Kidman e Keith Urban anunciaram sua separação, gerando uma onda de discussões na mídia e nas redes sociais. Entretanto, a forma como alguns tabloides têm tratado a atriz revela uma narrativa misógina e infundada que merece atenção.

A cobertura do divórcio e a responsabilidade da mídia

Segundo documentos judiciais, Nicole solicitou ser a “principal responsável residencial” das filhas do casal, enquanto a imprensa destacava rumores de que ela “lutava para salvar o casamento”. Ainda que o casal não tenha se pronunciado oficialmente, fontes próximas indicam que Nicole não queria a separação, fato que reforça a narrativa sensacionalista de acusação dirigida à atriz.

Questionamentos sobre a carreira de Nicole Kidman

Recentemente, um título de tabloide viralizou ao sugerir que os papéis “liberadores” de Nicole seriam o motivo do fim do casamento com Keith Urban. A manchete dizia: “A sequência de papéis ousados de Nicole acaba com o casamento?” — uma tentativa clara de culpar a atriz por sua trajetória artística.

Reação das redes sociais à narrativa machista

Internautas reagiram de forma contundente às acusações, ressaltando que o trabalho de Nicole na percussão de papéis mais sensuais é algo que ela já fazia há anos, muito antes de conhecer Keith. Uma publicação replicada no Twitter se indignou: “Estamos cansados disso.”

Outro usuário questionou: “Ela estava trabalhando antes de ele existir. Por que estão culpando a carreira dela agora?”

Críticas à visão machista na cobertura de celebridades

Especialistas e internautas apontam que esse tipo de narrativa reforça um padrão de culpabilizar a mulher por sua ambição e autonomia, enquanto os homens permanecem intocáveis na mídia. Como destacou uma internauta: “Sociedade ainda culpa a mulher pela insegurança do homem.”

Por fim, muitos apontam que essa conivência com narrativas machistas acaba por silenciar as vozes femininas, que têm sua autoria e trajetória desvalorizadas comparadas às dos homens na mesma situação.

Desafios e perspectivas futuras

O caso de Nicole Kidman evidencia a necessidade de uma cobertura mais responsável e igualitária, que respeite a trajetória profissional e a autonomia das mulheres na mídia. Fontes de defesa e movimentos feministas continuam a alertar para a importância de combater o machismo enraizado na narrativa jornalística.

Siga acompanhando o debate e compartilhe sua opinião nos comentários.

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